Mais uma diva da música que desaparece: a árabe Warda al-Jazairia. Começou a carreira a cantar em Paris versões dos lendários egípcios Umm Kulthoum, Mohammed Abdelwahab e Abdelhalim Hafez. Pertenceu a muitos lugares. França (onde nasceu), Algéria e Líbano (ascendência), Egipto (onde residiu). Foi uma figura (política) controversa. «O seu apoio à Frente Nacional de Libertação (FLN) durante a guerra da Argélia forçou-a a deixar a França, em 1958. Refugiada, primeiro, em Rabat (Marrocos) e depois em Beirute (Líbano), Warda decidiu mudar-se para o Egipto, onde teve lições com os mestres que emulava. (...) Admiradora de Gamal Abdel Nasser e dos seus ideais pan-arabistas, Warda nunca perdeu esse fervor nacionalista. “El Ghala”, uma das suas canções, de um repertório que vendeu mais de 100 milhões de discos em todo o mundo, tornou-se controversa....» . ______ Uma vida que se cruza com a História de uma África que conhecemos mal.
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