Em 2005, tive oportunidade de assistir a um espectáculo de Lhasa de Sela. Comecei a ouvi-la em 1999/2000. Foi por essa altura porque me lembro que a gravidez (múltipla) das minhas filhas foi embalada pelo som e doçura das canções do Living Road. A sua morte surpreendeu-me e deixou-me triste. Relanço um post que escrevi na altura (Março 2005).
Lhasa de Sela
Lhasa de Sela
No início, somos muito pequeninos e por isso temos a impressão de que o espaço à nossa volta é amplo e de que todos os movimentos são possíveis. Aos poucos vamos crescendo, e então o nosso corpo começa a tocar as paredes e as mãos começam a empurrá-las, mas ainda nos sentimos felizes. Até que chega o dia em que não suportamos mais estar fechados ali, sentimo-nos condicionados e, às vezes, quase asfixiamos. De forma mágica, esse mesmo espaço começa a expulsar-nos de forma violenta. Ficamos aterrados e pensamos que vamos morrer. Mas afinal, nascemos!
Com palavras diferentes, quase soletradas em português, esta história. Contada pela Lhasa de Cela no espectáculo fantástico a que pude assistir há poucos meses. Já conhecia a música e a voz dela, mas nesse dia fiquei rendida a Tudo. até o silêncio entre duas canções me pareceu necessário.
Con toda a palavra, amigos! E vejam aqui o último álbum.
Com palavras diferentes, quase soletradas em português, esta história. Contada pela Lhasa de Cela no espectáculo fantástico a que pude assistir há poucos meses. Já conhecia a música e a voz dela, mas nesse dia fiquei rendida a Tudo. até o silêncio entre duas canções me pareceu necessário.
Con toda a palavra, amigos! E vejam aqui o último álbum.
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