BILLIE HOLIDAY
EMBRACEABLE YOU (Gershwin/Gershwin)
CHEEK TO CHEEK (Irving Berlin)
THE VERY THOUGHT OF YOU (Ray Noble)
MY MAN (Charles/Pollack/Williametz/Yvain)
Fotos de William P. Gottlieb, The Golden Age of Jazz
BILLIE HOLIDAY
A TV Record, interessada em catalizar toda a movimentação à volta da música popular brasileira, resolveu fazer um programa, O Fino da Bossa, convidando Elis Regina e Jair para apresentadores. Gravavam ao vivo, nos dois teatros da TV Record, o Consolação e o Record Centro. Com a sua política de convidar novos e antigos, O Fino da Bossa mostrou a obra e, pela primeira vez, o rosto, da constelação de astros que estava à frente da música brasileira. Elis, então em início de carreira, apenas com 20 anos, mostrou que também podia comandar um show de televisão daquela envergadura. O programa de estreia foi gravado a 17 de Maio de 1965 e pode ser escutado no volume 1.
Para todos, havia já o pressentimento de que algo histórico estava a acontecer. Zuza Homem de Melo, responsável pela sonoplastia dos programas, fala da febre de compôr que se vivia na época, "instigada ainda pelas reinvindicações da classe artística, consequência da situação política vivida pelo Brasil pós 64". O tema do genérico era um trecho instrumental de Terra de Ninguém: "Quem trabalha é que tem/Direito de Viver/Pois a terra é de ninguém".
Surgiam novas músicas semanalmente. O Canto de Ossanha, de Vinicius de Moraes, foi terminado num ensaio. Elis cantava, escolhia o que cantar, e tornava-se assim a porta-voz da classe musical brasileira.
A canção BOCOCHÊ (Baden Powell - Vinicius de Moraes), da minha banda sonora, pertence ao volume 2 estas gravações originais No Fino Da Bossa.
Menina bonita pra onde "quo´cê" vai
Menina bonita pra onde "quo´cê" vai
Vou procurar o meu lindo amor
No fundo do mar
Vou procurar o meu lindo amor
No fundo do mar
É onda que vai
É onda que vem
É vida que vai
Não volta ninguém
Foi e nunca mais voltou
Nunca mais! Nunca mais!
Triste, triste me deixou
(Nhem, nhem, nhem)
É onda que vai
É onda que vem
(Nhem, nhem, nhem)
É vida que vai
Não volta ninguém
Menina bonita não vá para o mar
Menina bonita não vá para o mar
Vou me casar com meu lindo amor
No fundo do mar
Vou me casar com meu lindo amor
No fundo do mar
(Nhem, nhem, nhem)
É onda que vai
É onda que vem
(Nhem, nhem, nhem)
É a vida que vai
Não volta ninguém
Menina bonita que foi para o mar
Menina bonita que foi para o mar
Dorme, meu bem
Que você também é Iemanjá
Dorme, meu bem
Que você também é Iemanjá
Dorme, meu bem
Que você também é Iemanjá
Dorme, meu bem
Que você também é Iemanjá
"Toda lectura implica una colaboración y casi una complicidad. En el Fausto, debemos admitir que un gaucho pueda seguir el argumento de una ópera cantada en un idioma que no conoce; en el Martín Fierro, un vaivén de bravatas y de quejumbres, justificadas por el propósito político de la obra, pero del todo ajenas a la índole sufrida de tos paisanos y a los precavidos modales del payador.
En el modesto caso de mis milongas, el lector debe suplir la música. ausente por la imagen de un hombre que canturrea, en el umbral de su zaguán o en un almacén, acompañándose con la guitarra. La mano se demora en las cuerdas y las palabras cuentan menos que los acordes.
He querido eludir la sensiblería del inconsolable “tango-canción” y el manejo sistemático del lunfardo, que infunde un aire artificioso a las sencillas coplas.
Que yo sepa, ninguna otra aclaración requieren estos versos."
in Para las seis cuerdas (Prólogo), Jorge Luis Borges, 1965
Señores, a Milonga de Jacinto Chiclana pela voz de Jorge Luis Borges (clicar em "escuchar el poema")
Bónus:
- Borges por él mismo
- Homenagem de Astor Piazzolla a outro poeta argentino
A Evaristo Carriego
P.S.: Para o Banda Sonora, Gracias a la vida, na voz de Mercedes Sosa, foi a minha escolha. Uma canção para representar um imenso universo de gentes, sonoridades e sentidos profundos.
Entrevista e Concerto com José Carreras. Tóquio, Março 2006.
Autoria e condução da orquestra: Ariel Ramirez
A obra completa é composta por 5 Cantos:
Kirye - Uso de dois ritmos - vidala y baguala - aptos para expressar súplica nesta letania.
Gloria - Ritmo de uma das danças mais populares argentinas, el carnavalito. É uma expressão popular utilizada para traduzir o júbilo da glória ao Senhor, que solista e coro exaltam através de um diálogo encadeado cheio de vivacidade.
Credo - O mais difícil de todos os momentos da Misa Criolla, pela grandeza do tema e pelo ritmo escolhido: a chacarera trunca, género muito popular em Santiago del Estero. Um ritmo obsessivo, que acompanha a melodia, acentuando a força dramática das réplicas entre solista e coro, e a afirmação de fé que é própria desta parte da Misa.
Sanctus - Ariel Ramírez criou SANCTUS usando um dos ritmos mais belos do folclore boliviano: o carnaval de Cochabamba.
Agnus Dei - É "dito" num estilo pampeano íntimo, terno e, simultaneamente, solene.