28.9.06
Música Árabe #1
Oh night
Oh Why, my love
My love, why
My Love why are you like that (cruel) when I love you so?
Why
My love, Why
My love, why are you like that, when I love you?
My love, why are you like that, when I love you?
Why?
I, I know that you love me
Why, oh the time that passes
My soul
Oh where is the justice, your honour the judge?
Oh there is no mercy at your hands
My torment, to you is nothing.
Oh why?
My love, why like that?
When I love you so?
You made me love you
Why, why, why
My master
Oh Why
Oh my love
One day you will face your fate and ask for mercy from my
inspiration
Oh my soul
I have mourned, mourned, mourned
There is no mercy at your hands
And my torment, to you is nothing.
24.9.06
Sophie Auster
A menina de Paul Auster cresceu e, com menos de 20 anos, já canta assim (obrigada pelo link, wasted blues!).
Lançou um álbum, Actes Sud, com os músicos do grupo One Ring Zero, Michael Hearst e Joshua Camp.
Alguns textos foram escritos por Sophie (The Door, Walking The Wire) e Paul Auster (Close Your Eyes, Sailor Girl, Jitterbug Waltz). O escritor é também o autor das adaptações dos poemas de Robert Desnos (The Last Poem), Tristan Tzara (Word Eat), Paul Eluard (The Lover), Philippe Soupault (The Swimmer) e Guillaume Apollinaire (Le Pont Mirabeau).
Um álbum com onze baladas românticas um pouco retro, e, ninguém contestará, intemporais.
Alguns textos foram escritos por Sophie (The Door, Walking The Wire) e Paul Auster (Close Your Eyes, Sailor Girl, Jitterbug Waltz). O escritor é também o autor das adaptações dos poemas de Robert Desnos (The Last Poem), Tristan Tzara (Word Eat), Paul Eluard (The Lover), Philippe Soupault (The Swimmer) e Guillaume Apollinaire (Le Pont Mirabeau).
Um álbum com onze baladas românticas um pouco retro, e, ninguém contestará, intemporais.
Outra boa notícia é que esta bela Sophie, anda pelo nosso país a filmar The Inner Life of Martin Frost, uma adaptação de O Livro das Ilusões. Para quem continua a preferir o pai (eu!), parece que também foi/será possível encontrá-lo.
Anja Garbarek
BALLOON MOOD
Ela odeia o que é previsível. Por isso acompanha textos sombrios com melodias calmas, conjuga a doçura com o macabro. As palavras são a base das composições. As palavras têm um ritmo e uma sonoridade própria, criam uma atmosfera.
Não toca nenhum instrumento. Mas tem a música no sangue, o seu pai era Jon Garbarek. Ainda é ele que se ocupa das cordas e do saxofone nos arranjos das canções.
Em 2003 foi mãe. O nascimento do filho desestabilizou-a, sentiu que perdia criatividade. Até que recomeçou a escrever.
Depois de alguns anos a viver em Londres, voltou a Oslo, a sua terra natal.
Primeiro álbum (1992): Velkommen Inn (Come On In) ; segundo álbum (1996): Balloon Mood; terceiro (2001): Similing & Waving; último álbum: Briefly Shaking.
[This video was made as part of an EPK to introduce Anja to the UK when she signed to BMG(UK) with her "Balloon Mood" album in 1997]
Ela odeia o que é previsível. Por isso acompanha textos sombrios com melodias calmas, conjuga a doçura com o macabro. As palavras são a base das composições. As palavras têm um ritmo e uma sonoridade própria, criam uma atmosfera.
Não toca nenhum instrumento. Mas tem a música no sangue, o seu pai era Jon Garbarek. Ainda é ele que se ocupa das cordas e do saxofone nos arranjos das canções.
Em 2003 foi mãe. O nascimento do filho desestabilizou-a, sentiu que perdia criatividade. Até que recomeçou a escrever.
Depois de alguns anos a viver em Londres, voltou a Oslo, a sua terra natal.
Primeiro álbum (1992): Velkommen Inn (Come On In) ; segundo álbum (1996): Balloon Mood; terceiro (2001): Similing & Waving; último álbum: Briefly Shaking.
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Natasha Atlas
Tem origem egipcia, palestina e marroquina, mas viveu sempre na Europa. Os primeiros anos passou-os no quarteirão marroquino de Bruxelas e foi aí que aprendeu as técnicas de raks charki (dança do ventre) que ainda hoje utiliza em cena. Já adolescente, mudou-se para Inglaterra com a família, e é neste país que inicia a sua carreira como cantora. Fala correntemente francês, espanhol, árabe e inglês. A sua música funde todas estas influências. Mistura ritmos do Magrebe e egípcios com sonoridades ocidentais.
Em 1994 encontra os tecno-world Transglobal Underground e torna-se a sua vocalista principal. É com a ajuda de músicos deste grupo que lança o seu primeiro álbum, Diaspora. Ouçam-na no Festival de Jazz de Montreux (2004).
Em 1996 é lançado Halim, uma homenagem ao grande cantor egípcio Abdel Halim Hafez. Gafsa é uma canção deste álbum e neste vídeo poderão ouvi-la como fundo musical de uma cena do filme sul-coreano bin-jib (Ferro 3), do realizador Kim Ki-Duk.
Natasha Atlas tem participado nas bandas sonoras de vários filmes: o muito falado Intervention Divine de Elia Suleiman (Palestina); Dunia de Jocelyne Saab (um filme que se tornou polémico no Egipto por abordar a questão da excisão feminina).
Em 1999 aparece Gedida, o álbum que inclui a famosa canção Mon Amie La Rose. A sua interpretação desta canção de Françoise Hardy tornou-a famosa em todo o mundo, oriente e ocidente.
Em 2001 ela lança outro álbum, Ayeshteni. Seguem-se Put A Spell On You em 2002 e Something Dangerous em 2003. Finalmente, em 2005, é editado um best of que reune as melhores canções de Natasha Atlas.
É maravilhosamente dançavel e eu já imagino a festa no dia 28.
Em 1994 encontra os tecno-world Transglobal Underground e torna-se a sua vocalista principal. É com a ajuda de músicos deste grupo que lança o seu primeiro álbum, Diaspora. Ouçam-na no Festival de Jazz de Montreux (2004).
Em 1996 é lançado Halim, uma homenagem ao grande cantor egípcio Abdel Halim Hafez. Gafsa é uma canção deste álbum e neste vídeo poderão ouvi-la como fundo musical de uma cena do filme sul-coreano bin-jib (Ferro 3), do realizador Kim Ki-Duk.
Natasha Atlas tem participado nas bandas sonoras de vários filmes: o muito falado Intervention Divine de Elia Suleiman (Palestina); Dunia de Jocelyne Saab (um filme que se tornou polémico no Egipto por abordar a questão da excisão feminina).
Em 1999 aparece Gedida, o álbum que inclui a famosa canção Mon Amie La Rose. A sua interpretação desta canção de Françoise Hardy tornou-a famosa em todo o mundo, oriente e ocidente.
Em 2001 ela lança outro álbum, Ayeshteni. Seguem-se Put A Spell On You em 2002 e Something Dangerous em 2003. Finalmente, em 2005, é editado um best of que reune as melhores canções de Natasha Atlas.
É maravilhosamente dançavel e eu já imagino a festa no dia 28.
P.S.: ... mas, neste género musical, a minha cantora preferida é mesmo Majida El Roumi
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Volver
A voz que Penélope Cruz não tem é de Estrella Morente. Ouçam a sua versão de "Volver", o mítico tango do argentino Carlos Gardel. A aplaudir, toda a equipa do filme. Sim, a bela Penélope também.
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L'amour est mort
Jacques Brel morreu a 9 de Outubro de 1978. Quase trinta anos já passaram. Mas quando o ouvimos cantar, e escutem este L'amour est mort, ficamos arrasados. Esta canção é tocante (e belíssimas são as imagens que a acompanham). E, no entanto, até há pouco tempo, não era conhecida. Foi a Universal que lançou recentemente (2003), no meio de muita polémica, uma compilação contendo cinco canções inéditas gravadas no Outono de 1977: "Mai 40", "La Cathédrale", "Sans exigences", "Avec élégance" e "L'amour est mort".
Au départ, ces chansons devaient figurer dans le dernier disque du chanteur, paru en 1977. Mais à l'époque, déjà malade, Brel avait finalement décidé de les réserver pour un deuxième album qui n'a jamais vu le jour. François Rauber, son arrangeur musical, et Gérard Jouannest, son pianiste, expliquent que le chanteur comptait les remanier. Ce dernier les considérait "comme des chansons encore inachevées d'un point de vue artistique", précise le patron de sa maison de disques, Eddie Barclay, dans une interview au "Figaro". Les trois hommes étaient convenus "de ne rien faire sans son autorisation", poursuit-il.
Talvez Brel ficasse furioso com a edição das cinco canções inacabadas mas eu espero que a sua interdição não fosse definitiva. ou que perdoe gostar tanto destas palavras, e por só me apetecer ouvir L'amour est mort.
Au départ, ces chansons devaient figurer dans le dernier disque du chanteur, paru en 1977. Mais à l'époque, déjà malade, Brel avait finalement décidé de les réserver pour un deuxième album qui n'a jamais vu le jour. François Rauber, son arrangeur musical, et Gérard Jouannest, son pianiste, expliquent que le chanteur comptait les remanier. Ce dernier les considérait "comme des chansons encore inachevées d'un point de vue artistique", précise le patron de sa maison de disques, Eddie Barclay, dans une interview au "Figaro". Les trois hommes étaient convenus "de ne rien faire sans son autorisation", poursuit-il.
Talvez Brel ficasse furioso com a edição das cinco canções inacabadas mas eu espero que a sua interdição não fosse definitiva. ou que perdoe gostar tanto destas palavras, e por só me apetecer ouvir L'amour est mort.
Ils n'ont plus rien à se maudire
Ils se perforent en silence
La haine est devenue leur science
Les cris sont devenus leurs rires
L'amour est mort, l'amour est vide
Il a rejoint les goélands
La grande maison est livide
Les portes claquent à tout moment
Ils ont oublié qu'il y a peu
Strasbourg traversé en riant
Leur avait semblé bien moins grand
Qu'une grande place de banlieue
Ils ont oublié les sourires
Qu'ils déposaient tout autour d'eux
Quand je te parlais d'amoureux
C'est ceux-là que j'aimais décrire
Vers midi s'ouvrent les soirées
Qu'ébrèchent quelques sonneries
C'est toujours la même bergerie
Mais les brebis sont enragées
Il rêve à d'anciennes maîtresses
Elle s'invente son prochain amant
Ils ne voient plus dans leurs enfants
Que les défauts que l'autre y laisse
Ils ont oublié le beau temps
Où le petit jour souriait
Quand il lui récitait Hamlet
Nu comme un ver et en allemand
Ils ont oublié qu'ils vivaient
A deux, ils brûlaient mille vies
Quand je disais belle folie
C'est de ces deux que je parlais
Le piano n'est plus qu'un meuble
La cuisine pleure quelques sandwichs
Et eux ressemblent à deux derviches
Qui toupient dans le même immeuble
Elle a oublié qu'elle chantait
Il a oublié qu'elle chantait
Ils assassinent leurs nuitées
En lisant des livres fermés
Ils ont oublié qu'autrefois
Ils naviguaient de fête en fête
Quitte à s'inventer à tue-tête
Des fêtes qui n'existaient pas
Ils ont oublié les vertus
De la famine et de la bise
Quand ils dormaient dans deux valises
Et, mais nous, ma belle
Comment vas-tu?
Comment vas-tu?
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Gracias a la vida
Mercedes Sosa é uma das Divas maiores. Ela é argentina mas dá voz a toda a América Latina. Foi graças a Mercedes que descobri outras vozes que (en)cantam ou (nunca pr)escrevem. Ouçam esta interpretação muito antiga da canção Gracias a la vida (e antigo é o encontro com a canção) (que descobri agora on line nessa fantástica invenção que é o YouTube). Só penso numa palavra: alma!
Kothbiro
A paixão que eu tenho por este disco, En Mana Kuoyo! Sentir uma extrema subtileza e doçura, um imenso espaço para a mente vaguear. Talvez tenham retido o som de Ayub Ogada em O Fiel Jardineiro de Fernando Meirelles. Ouvir Kothbiro no final do filme foi uma espécie de cereja em cima do bolo!
Haaaaaaaaa, hajé, hajé, hajé, hajé, hajé, hajé
Haaaaaaaaa, hajé, hajé, hajé, hajé, hajé, hajé
U-ma Ku-indja Kothbiro qué luru vokétala
U-ma Ku-indja Kothbiro qué luru vokétala
(escrita em luo, língua falada no Sul do Sudão e no Norte do Quénia)
Recordem aqui e depois digam-me até onde viajou o vosso espírito livre.
Se conhecerem uma tradução "certificada" da letra da canção, fico eternamente grata (sendo que a gratidão não pode ser uma prisão)
(andamos constantemente a criar amarras e a libertar-nos delas!)(divagar)(escrever uma errata da nossa vida: os momentos das más decisões - sugestão de George Steiner)
(listar as pequenas grandes conquistas)(nunca salvei a humanidade)
(u-ma Ku-indja Kothbiro qué luru vokétala)(tenho a certeza que fala de liberdade)
(pensar livremente o passado altera-o?)
(ou o passado é imutável?)(pensar o passado altera o futuro?)
(os fiéis jardineiros conservam jardins de memórias?)
(existirão sempre guerreiros)(e guerreiros de afectos)
(o Ralph Fiennes é tão inglês!)
(Haaaaaaaaa, hajé, hajé, hajé, hajé, hajé, hajé)
Haaaaaaaaa, hajé, hajé, hajé, hajé, hajé, hajé
Haaaaaaaaa, hajé, hajé, hajé, hajé, hajé, hajé
U-ma Ku-indja Kothbiro qué luru vokétala
U-ma Ku-indja Kothbiro qué luru vokétala
(escrita em luo, língua falada no Sul do Sudão e no Norte do Quénia)
Recordem aqui e depois digam-me até onde viajou o vosso espírito livre.
Se conhecerem uma tradução "certificada" da letra da canção, fico eternamente grata (sendo que a gratidão não pode ser uma prisão)
(andamos constantemente a criar amarras e a libertar-nos delas!)(divagar)(escrever uma errata da nossa vida: os momentos das más decisões - sugestão de George Steiner)
(listar as pequenas grandes conquistas)(nunca salvei a humanidade)
(u-ma Ku-indja Kothbiro qué luru vokétala)(tenho a certeza que fala de liberdade)
(pensar livremente o passado altera-o?)
(ou o passado é imutável?)(pensar o passado altera o futuro?)
(os fiéis jardineiros conservam jardins de memórias?)
(existirão sempre guerreiros)(e guerreiros de afectos)
(o Ralph Fiennes é tão inglês!)
(Haaaaaaaaa, hajé, hajé, hajé, hajé, hajé, hajé)
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