29.12.06
25.12.06
#10, #11
Diana Krall - Have yourself a merry little Christmas
Tom Waits - Christmas Card from a Hooker In Mpls
Tom Waits - Christmas Card from a Hooker In Mpls
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Tom Waits
21.12.06
#6
Hard Candy Christmas
Do filme: Best Little Whorehouse In Texas
Música: Carol Hall
Voz: Dolly Parton
Do filme: Best Little Whorehouse In Texas
Música: Carol Hall
Voz: Dolly Parton
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#4
Acho que foi um dos filmes que mais me marcou. Lembro-me de cenas completas e já não o revejo há anos. David Bowie actor, sublime. A banda sonora, excelente. Confirmem agora, o compositor interpreta.
Sakamoto Ryuichi - Merry Christmas Mr. Lawrence (Live)
[Sites de RS: 1, 2, 3]
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Allen Ginsberg's First Blues acaba de sair
É o opus de Allen Ginsberg. esse mesmo, o poeta da Beat Generation. o mito beatnik. Canções escritas e interpretadas por ele, entre 1971 e 1981. O LP saiu em 1983 mas o compact disc teve que esperar por este século. First Blues conta com a participação de David Amram, John Scholle, Happy Traum, e, é claro, Bob Dylan, que sempre o encorajou a escrever e que foi o primeiro a levá-lo a um estúdio de gravação. Anne Waldman, poetisa e co-fundadora com Ginsberg da Escola Jack Kerouac de Poéticas Desincorporadas, também aparece como vocalista. Cultivem o lema beat: art in everyday life. se vos apetecer. mas uivem sempre:
Eu vi os expoentes de minha geração destruídos pela loucura,
morrendo de fome, histéricos, nus,
arrastando-se pelas ruas do bairro negro de madrugada em busca
de uma dose violenta de qualquer coisa
(fragmento do poema continua aqui)
(um estudo sobre Uivo)
morrendo de fome, histéricos, nus,
arrastando-se pelas ruas do bairro negro de madrugada em busca
de uma dose violenta de qualquer coisa
(fragmento do poema continua aqui)
(um estudo sobre Uivo)
Adenda - Jimmy Berman
de Allen Ginsberg - canta Bob Dylan
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Cocteau
Jean Cocteau, poête, écrivain, peintre a été le premier artiste à utiliser le phonogramme non comme un moyen de témoignage mais comme un véritable outil de création à part entière. Il Invente le théâtre sonore, qui donnera plus tard les dramatiques radiophoniques. Link
Temos estado a ouvir Cocteau a declamar La Toison d'Or, um poema retirado do seu livro Opera. Esta leitura foi gravada a 12 de Março de 1929. É acompanhada pela Orquestra de Jazz de Dan Parrish: Vance Lowrey no banjo, Dave Peyton na percussão, James Shaw no clarinete, Crickett Smith no trompete e Dan Parrish no piano.
Temos estado a ouvir Cocteau a declamar La Toison d'Or, um poema retirado do seu livro Opera. Esta leitura foi gravada a 12 de Março de 1929. É acompanhada pela Orquestra de Jazz de Dan Parrish: Vance Lowrey no banjo, Dave Peyton na percussão, James Shaw no clarinete, Crickett Smith no trompete e Dan Parrish no piano.
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Sound Poetry
Cesariny
MÁRIO DE CESARINY DE VASCONCELOS
1923-2006
Foto: Manuel Luis Cochofel
Série Pessoas, 2004
1923-2006
Foto: Manuel Luis Cochofel
Série Pessoas, 2004
O navio de espelhos
não navega, cavalga
Seu mar é a floresta
que lhe serve de nível
Ao crepúsculo espelha
sol e lua nos flancos
(Por isso o tempo gosta
de deitar-se com ele)
Os armadores não amam
a sua rota clara
(Vista do movimento
dir-se-ia que pára)
Quando chega à cidade
nenhum cais o abriga
(O seu porão traz nada
nada leva à partida)
Vozes e ar pesado
é tudo o que transporta
(E no mastro espelhado
uma espécie de porta)
Seus dez mil capitães
têm o mesmo rosto
(A mesma cinta escura
o mesmo grau e posto)
Quando um se revolta
há dez mil insurrectos
(Como os olhos da mosca
reflectem os objectos)
E quando um deles ala
o corpo sobre os mastros
e escruta o mar do fundo
Toda a nave cavalga
(como no espaço os astros)
Do princípio do mundo
até ao fim do mundo
não navega, cavalga
Seu mar é a floresta
que lhe serve de nível
Ao crepúsculo espelha
sol e lua nos flancos
(Por isso o tempo gosta
de deitar-se com ele)
Os armadores não amam
a sua rota clara
(Vista do movimento
dir-se-ia que pára)
Quando chega à cidade
nenhum cais o abriga
(O seu porão traz nada
nada leva à partida)
Vozes e ar pesado
é tudo o que transporta
(E no mastro espelhado
uma espécie de porta)
Seus dez mil capitães
têm o mesmo rosto
(A mesma cinta escura
o mesmo grau e posto)
Quando um se revolta
há dez mil insurrectos
(Como os olhos da mosca
reflectem os objectos)
E quando um deles ala
o corpo sobre os mastros
e escruta o mar do fundo
Toda a nave cavalga
(como no espaço os astros)
Do princípio do mundo
até ao fim do mundo
O Navio de Espelhos, 1965
in A Cidade Queimada
Ed. Assírio & Alvim, 2000
in A Cidade Queimada
Ed. Assírio & Alvim, 2000
Voz de Cesatiny: no álbum Os Poetas - Nós e as Palavras com música de Rodrigo Leão, Gabriel Gomes, Margarida Araújo e Francisco Ribeiro.
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Sound Poetry
E.E. Cummings
Mais uma celebração. Outro poeta. E.E. (ou e.e.) Cummings. Por Evan Sornstein (Curium). 22 poemas musicados. declamados por vozes vindas de todo o mundo. personalidades distintas para manter a individualidade de cada poema.
agora o ar é o ar e a coisa é coisa:nenhuma alegria
da celestial terra ilude os nossos espíritos,cujos
miraculosos desencantados olhos
vivem a magnificante honestidade do espaço...
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Feitiços
Roland Hayrabedian e Musicatreize estiveram ontem em Aveiro. Este ensemble vocal e instrumental de Marselha ofereceu-nos: "Três esconjuros, para coro a capella" de Lopes Graça e "As feiticeiras, cantata técnica", uma composição de António Chagas Rosa com texto de Maria Teresa Horta.
Gostei muito desta interpretação da peça de Lopes Graça. Mas "As feiticeiras" nasceram de um projecto mais ambicioso. Hayrabedian decidiu levar a cena sete contos musicais sobre libretos e composições originais, oriundos de sete países europeus. Cada conto propõe uma viagem a um universo específico, pela pena de um escritor vivo. Portugal inaugurou o ciclo. "Feiticeiras", um poema dramático original da poetisa Maria Teresa Horta, foi musicado por António Chagas Rosa. Se não conhecem, fixem o nome. É provavelmente o mais importante compositor contemporâneo português, e é já uma referência no panorama da música erudita no mundo.
Maria Teresa Horta escolheu o tema das feiticeiras, perseguidas e queimadas no fogo da Inquisição, por considerar que foram as primeiras feministas da História.
Os Musicatreize actuaram agora em Aveiro, no auditório do Departamento de Comunicação e Arte da UA, inseridos nos Festivais de Outono. Em Março de 2007 vão regressar para actuar em Lisboa (em Abril, a digressão vai levá-los ao Brasil). Este projecto inclui a publicação de um livro-CD, bilingue. "As Feiticeiras" tem ilustrações de Toni Casalonga. A edição é da Actes Sud. Guardei este livro como uma jóia.
Entretanto, os Festivais de Outono continuam! No próximo dia 14 vamos poder ouvir Maria João Pires.
Gostei muito desta interpretação da peça de Lopes Graça. Mas "As feiticeiras" nasceram de um projecto mais ambicioso. Hayrabedian decidiu levar a cena sete contos musicais sobre libretos e composições originais, oriundos de sete países europeus. Cada conto propõe uma viagem a um universo específico, pela pena de um escritor vivo. Portugal inaugurou o ciclo. "Feiticeiras", um poema dramático original da poetisa Maria Teresa Horta, foi musicado por António Chagas Rosa. Se não conhecem, fixem o nome. É provavelmente o mais importante compositor contemporâneo português, e é já uma referência no panorama da música erudita no mundo.
Maria Teresa Horta escolheu o tema das feiticeiras, perseguidas e queimadas no fogo da Inquisição, por considerar que foram as primeiras feministas da História.
Os Musicatreize actuaram agora em Aveiro, no auditório do Departamento de Comunicação e Arte da UA, inseridos nos Festivais de Outono. Em Março de 2007 vão regressar para actuar em Lisboa (em Abril, a digressão vai levá-los ao Brasil). Este projecto inclui a publicação de um livro-CD, bilingue. "As Feiticeiras" tem ilustrações de Toni Casalonga. A edição é da Actes Sud. Guardei este livro como uma jóia.
Entretanto, os Festivais de Outono continuam! No próximo dia 14 vamos poder ouvir Maria João Pires.
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7.12.06
A Naifa
Eu conhecia Música, um poema de José Luis Peixoto, e pouco mais. Foi o maior sucesso do álbum de 1994, Canções Subterrâneas. Sabia da voz poderosa de Maria Antónia Mendes e da musicalidade original da banda, mas perdi os concertos __ até ontem. Confesso que comecei por estranhar Monotone (de João Miguel Queirós), Da uma da noite às oito da manhã (de Nuno Moura), no início a bateria abafava a voz, não se ouvia o baixo, ainda me ocorreu que ela "puxava" demasiado pela voz e não era preciso, não era mesmo, que ela tem voz que parece que nunca vai doer, a voz dela É, simplesmente É, faz de qualquer poema com fraca cadência uma canção que merece ser ouvida, desgostei do teatro da vocalista com João Aguardela, aquela do cigarro era dispensável, mesmo se gosto desses ambientes de tango, de tasca, de boémia, mas bem encenados, há ali coisas que têm de ser polidas, e a guitarra portuguesa de Luis Varatojo é magnífica, pois, mas e se houvesse menos amplificador, e, de repente, só por uns momentos, a pudessemos ouvir sem efeitos, o som da guitarra portuguesa dedilhada, só por uns momentos, ruptura, para re-despertarmos, e ia pensando isto tudo, como as marés recuam e avançam, mas A verdade apanha-se com enganos e 3 MINUTOS ANTES DE A MARÉ ENCHER fui completamente apanhada pela onda. A sala foi abaixo com Desfolhada e com Tourada, e ela tem o ímpeto da Simone de Oliveira e o balanço do Fernando Tordo, mas é a Maria Antónia Mendes, e é única, não é imitação de coisa nenhuma. A sala rendida, A Naifa em apoteose, quantos encores?, e a certeza de que vão crescer, porque transpiram talento e paixão.
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2.12.06
Aldina Duarte
Ouçam a emissão do programa Terra Pura, dedicado inteiramente a Aldina Duarte. Canções do álbum CRUA, agenda dos Concertos, entrevista. Para mais informações, vão ao Crónicas da Terra de Luis Rei.
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1.12.06
26.11.06
Divas de serviço no D & C II
JOANNA NEWSOM - Sprout & The Bean
LOU REED - Romeo Had Juliette
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Lou Reed
21.11.06
20.11.06
13.11.06
7# Hardy
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Paroles: Françoise Hardy, musique: Françoise Hardy - Roger Samyn
Paroles: Françoise Hardy, musique: Françoise Hardy - Roger Samyn
Tous les garçons et les filles de mon âge
Se promènent dans la rue deux par deux
Tous les garçons et les filles de mon âge
Savent bien ce que c'est d'être heureux
Et les yeux dans les yeux
Et la main dans la main
Ils s'en vont amoureux
Sans peur du lendemain
Oui mais moi, je vais seule
Dans les rues, l'âme en peine
Oui mais moi, je vais seule
Car personne ne m'aime.
Mes jours comme mes nuits
Sont en tous points pareils
Sans joies et pleins d'ennuis
Personne ne murmure je t'aime à mon oreille
Tous les garçons et les filles de mon âge
Font ensemble des projets d'avenir
Tous les garçons et les filles de mon âge
Savent très bien ce qu'aimer veut dire
Et les yeux dans les yeux...
Et la main dans la main
Ils s'en vont amoureux
Sans peur du lendemain
Oui mais moi, je vais seule
Dans les rues, l'âme en peine
Oui mais moi, je vais seule
Car personne ne m'aime.
Mes jours comme mes nuits
Sont en tous points pareils
Sans joies et plein d'ennuis
Oh quand on pour moi brillera le soleil
Comme les garçons et les filles de mon âge
Je connaîtrais bientôt ce qu'est l'amour
Comme les garçons et les filles de mon âge
Je me demande quand viendra le jour
Où les yeux dans ses yeux
Et la main dans sa main
J'aurai le coeur heureux
Sans peur du lendemain
Le jour où je n'aurai plus du tout
L'âme en peine
Le jour où moi aussi
J'aurai quelqu'un qui m'aime
Se promènent dans la rue deux par deux
Tous les garçons et les filles de mon âge
Savent bien ce que c'est d'être heureux
Et les yeux dans les yeux
Et la main dans la main
Ils s'en vont amoureux
Sans peur du lendemain
Oui mais moi, je vais seule
Dans les rues, l'âme en peine
Oui mais moi, je vais seule
Car personne ne m'aime.
Mes jours comme mes nuits
Sont en tous points pareils
Sans joies et pleins d'ennuis
Personne ne murmure je t'aime à mon oreille
Tous les garçons et les filles de mon âge
Font ensemble des projets d'avenir
Tous les garçons et les filles de mon âge
Savent très bien ce qu'aimer veut dire
Et les yeux dans les yeux...
Et la main dans la main
Ils s'en vont amoureux
Sans peur du lendemain
Oui mais moi, je vais seule
Dans les rues, l'âme en peine
Oui mais moi, je vais seule
Car personne ne m'aime.
Mes jours comme mes nuits
Sont en tous points pareils
Sans joies et plein d'ennuis
Oh quand on pour moi brillera le soleil
Comme les garçons et les filles de mon âge
Je connaîtrais bientôt ce qu'est l'amour
Comme les garçons et les filles de mon âge
Je me demande quand viendra le jour
Où les yeux dans ses yeux
Et la main dans sa main
J'aurai le coeur heureux
Sans peur du lendemain
Le jour où je n'aurai plus du tout
L'âme en peine
Le jour où moi aussi
J'aurai quelqu'un qui m'aime
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3.11.06
1.11.06
Randy Newman
Foi em 1989 que ouvi Randy Newman pela primeira vez. Tinha um namorado que achou imperdoável eu não conhecer o senhor do Little Criminals. Ofereceu-me o disco com um ar muito circunspecto. Quando olhei para a capa do disco, achei o look tão old fashion, que me convenci de que aquele presente só podia ser uma preciosidade retirada do fundo do baú, e que o Randy Newman seria já muito velhinho. Engano meu. Little Criminals já tinha alguns anos (1977) mas ainda hoje saem novos álbuns do autor de Short People, Baltimore ou Texas Girl at the Funeral of her Father.
Land of Dreams já fui eu que comprei. A música que têm andado a ouvir, Falling in Love, é desse álbum. Newman tem uma longa carreira e nos últimos anos começou a ser presença constante na cerimónia de entrega dos Oscares. Compôs várias bandas sonoras, muitas canções, que deram origem a 15 nomeações e pelo menos um Oscar (para a canção If I Didn't Have You, de Mosters INC, em 2002). O último filme com música dele é Cars e é impossível não gostar. Uma voz inconfundível, letras que contam histórias, sátiras que um "narrador imaginário" desfia, em ritmo de balada.
Falling in Love
Bad News from Home
Here I am lost in the wind
Round in circles sailing
Like a ship that never comes in
Standing by myself
Sing a sad song for a good man
Sing a sad song for me...
Round in circles sailing
Like a ship that never comes in
Standing by myself
Sing a sad song for a good man
Sing a sad song for me...
Land of Dreams já fui eu que comprei. A música que têm andado a ouvir, Falling in Love, é desse álbum. Newman tem uma longa carreira e nos últimos anos começou a ser presença constante na cerimónia de entrega dos Oscares. Compôs várias bandas sonoras, muitas canções, que deram origem a 15 nomeações e pelo menos um Oscar (para a canção If I Didn't Have You, de Mosters INC, em 2002). O último filme com música dele é Cars e é impossível não gostar. Uma voz inconfundível, letras que contam histórias, sátiras que um "narrador imaginário" desfia, em ritmo de balada.
Falling in Love
Bad News from Home
30.10.06
20.10.06
ok, esta faz parte da lenda!
Paroles et musique : Serge Gainsbourg (1969)
Je t'aime je t'aime
Oh oui je t'aime!
- Moi non plus.
- Oh mon amour...
- Comme la vague irrésolue
Je vais je vais et je viens
Entre tes reins
Je vais et je viens
Entre tes reins
Et je
Me re-
Tiens
- Je t'aime je t'aime
- Oh oui je t'aime!
- Moi non plus.
- Oh mon amour...
Tu es la vague, moi l'île nue
Tu vas tu vas et tu viens
Entre mes reins
Tu vas et tu viens
Entre mes reins
Et je
Te re-
joins
Je t'aime je t'aime
Oh oui je t'aime!
- Moi non plus.
- Oh mon amour...
- Comme la vague irrésolue
Je vais je vais et je viens
Entre tes reins
Je vais et je viens
Entre tes reins
Et je
Me re-
Tiens
Tu vas et tu viens
Entre mes reins
Et je
Te re-
joins
- Je t'aime je t'aime
- Oh oui je t'aime!
- Moi non plus.
- Oh mon amour...
L'amour physique est sans issue
Je vais je vais et je viens
Entre tes reins
Je vais et je viens
Entre tes reins
Je me retiens
- Non! main-
Tenant
Viens!
Oh oui je t'aime!
- Moi non plus.
- Oh mon amour...
- Comme la vague irrésolue
Je vais je vais et je viens
Entre tes reins
Je vais et je viens
Entre tes reins
Et je
Me re-
Tiens
- Je t'aime je t'aime
- Oh oui je t'aime!
- Moi non plus.
- Oh mon amour...
Tu es la vague, moi l'île nue
Tu vas tu vas et tu viens
Entre mes reins
Tu vas et tu viens
Entre mes reins
Et je
Te re-
joins
Je t'aime je t'aime
Oh oui je t'aime!
- Moi non plus.
- Oh mon amour...
- Comme la vague irrésolue
Je vais je vais et je viens
Entre tes reins
Je vais et je viens
Entre tes reins
Et je
Me re-
Tiens
Tu vas et tu viens
Entre mes reins
Et je
Te re-
joins
- Je t'aime je t'aime
- Oh oui je t'aime!
- Moi non plus.
- Oh mon amour...
L'amour physique est sans issue
Je vais je vais et je viens
Entre tes reins
Je vais et je viens
Entre tes reins
Je me retiens
- Non! main-
Tenant
Viens!
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Serge Gainsbourg
6 # Gainsbourg
Manon, dizia o Serge, era a sua melhor canção. Eu digo Manon e Black Trombone. para começar. as vezes que ouvi estas canções. Birkin é de menos.
Manon
Manon
Non tu ne sais sur'ment pas Manon
A quel point je hais
Ce que tu es
Sinon
Manon
Je t'aurais déjà perdue Manon
Perverse Manon
Perfide Manon
Il me faut t'aimer avec un autre
Je le sais Manon
Cruelle Manon
Manon
Manon
Non tu ne sauras jamais Manon
A quel point je hais
Ce que tu es
Au fond
Manon
Je dois avoir perdu la raison
Je t'aime Manon
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15.10.06
Diva e Contrabaixo
Entrevista no AllAboutThatJazz.com
Não é todos os dias que encontramos uma diva e um contrabaixo reunidos. Petra Magoni e Ferruccio Spinetti formam Musica Nuda. Nos próximos tempos este blog vai ser invadido pelos dois. Hoje, podem ouvir L'Ultima Ocasione e uma amostra de Guarda Che Luna (é só carregar no play). Acabam de ganhar o prémio para a melhor digressão 2006, atribuído pelo PIMI (Prémio Italiano para a Música Independente). Eu acho que o Süskind vai ficar feliz se souber que um Contrabaixo é, finalmente, um dos protagonistas da cena musical.
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14.10.06
5# Dassin
Paroles: Pierre Delanoë et Claude Lemesle;
Paroles et musique originales: S. Ward, Pasquale Losito, Vito Pallavicini et Salvatore Cutugno
Paroles et musique originales: S. Ward, Pasquale Losito, Vito Pallavicini et Salvatore Cutugno
Tu sais, je n'ai jamais été aussi heureux que ce matin-là. Nous marchions
Sur une plage, un peu comme celle-ci. C'était l'automne, un automne où il
Faisait beau, une saison qui n'existe que dans le Nord de l'Amérique.
Là-bas on l'appelle l'été indien, mais c'était tout simplement le nôtre.
Avec ta robe longue, tu ressemblais à une aquarelle de Marie
Laurencin. Et je me souviens, oui je me souviens très bien de ce que je
T'ai dit ce matin-là, il y a un an, un siècle, une éternité...
On ira où tu voudras, quand tu voudras,
Et l'on s'aimera encore lorsque l'amour sera mort.
Toute la vie sera pareille à ce matin
Aux couleurs de l'été indien.
PARLÉ:
Aujourd'hui je suis très loin de ce matin d'automne, mais c'est comme si
J'y étais. Je pense à toi, où es-tu, que fais-tu, est-ce que j'existe
Encore pour toi... Je regarde cette vague qui n'atteindra jamais la dune.
Tu vois, comme elle, je reviens en arrière, comme elle,
Je me couche sur la sable. Et je me souviens, je me souviens des marées
Hautes, du soleil et du bonheur qui passaient sur la mer il y a une
Éternité, un siècle, il y a un an...
On ira où tu voudras, quand tu voudras,
Et l'on s'aimera encore lorsque l'amour sera mort.
Toute la vie sera pareille à ce matin
Aux couleurs de l'été indien.
On ira où tu voudras, quand tu voudras,
Et l'on s'aimera encore lorsque l'amour sera mort.
Toute la vie sera pareille à ce matin
Aux couleurs de l'été indien.
Sur une plage, un peu comme celle-ci. C'était l'automne, un automne où il
Faisait beau, une saison qui n'existe que dans le Nord de l'Amérique.
Là-bas on l'appelle l'été indien, mais c'était tout simplement le nôtre.
Avec ta robe longue, tu ressemblais à une aquarelle de Marie
Laurencin. Et je me souviens, oui je me souviens très bien de ce que je
T'ai dit ce matin-là, il y a un an, un siècle, une éternité...
On ira où tu voudras, quand tu voudras,
Et l'on s'aimera encore lorsque l'amour sera mort.
Toute la vie sera pareille à ce matin
Aux couleurs de l'été indien.
PARLÉ:
Aujourd'hui je suis très loin de ce matin d'automne, mais c'est comme si
J'y étais. Je pense à toi, où es-tu, que fais-tu, est-ce que j'existe
Encore pour toi... Je regarde cette vague qui n'atteindra jamais la dune.
Tu vois, comme elle, je reviens en arrière, comme elle,
Je me couche sur la sable. Et je me souviens, je me souviens des marées
Hautes, du soleil et du bonheur qui passaient sur la mer il y a une
Éternité, un siècle, il y a un an...
On ira où tu voudras, quand tu voudras,
Et l'on s'aimera encore lorsque l'amour sera mort.
Toute la vie sera pareille à ce matin
Aux couleurs de l'été indien.
On ira où tu voudras, quand tu voudras,
Et l'on s'aimera encore lorsque l'amour sera mort.
Toute la vie sera pareille à ce matin
Aux couleurs de l'été indien.
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Paroles: Pierre Delanoë et Claude Lemesle, musique: Joe Dassin et Jean Baudlot
À toi, à la façon que tu as d'être belle,
À la façon que tu as d'être à moi,
À tes mots tendres, un peu artificiels
Quelquefois.
À toi, à la petite fille que tu étais,
À celle que tu es encore souvent,
À ton passé, à tes secrets,
À tes anciens princes charmants,
À la vie, à l'amour,
À nos nuits, à nos jours,
À l'éternel retour de la chance,
À l'enfant qui viendra,
Qui nous ressemblera,
Qui sera à la fois toi et moi.
À moi, à la folie dont tu es la raison,
À mes colères sans savoir pourquoi,
À mes silences et à mes trahisons
Quelquefois.
À moi, au temps que j'ai passé à te chercher,
Aux qualités dont tu te moques bien,
Aux défauts que je t'ai cachés,
À mes idées de baladin,
À la vie, à l'amour,
À nos nuits, à nos jours,
À l'éternel retour de la chance,
À l'enfant qui viendra,
Qui nous ressemblera,
Qui sera à la fois toi et moi.
À nous, aux souvenirs que nous allons nous faire,
À l'avenir et au présent surtout,
À la santé de cette vieille terre
Qui s'en fout.
À nous, à nos espoirs et à nos illusions,
À notre prochain premier rendez-vous,
À la santé de ces millions
D'amoureux qui sont comme nous.
À toi, à la façon que tu as d'être belle,
À la façon que tu as d'être à moi,
À tes mots tendres, un peu artificiels
Quelquefois.
À toi, à la petite fille que tu étais,
À celle que tu es encore souvent,
À ton passé, à tes secrets,
À tes anciens princes charmants
À la façon que tu as d'être à moi,
À tes mots tendres, un peu artificiels
Quelquefois.
À toi, à la petite fille que tu étais,
À celle que tu es encore souvent,
À ton passé, à tes secrets,
À tes anciens princes charmants,
À la vie, à l'amour,
À nos nuits, à nos jours,
À l'éternel retour de la chance,
À l'enfant qui viendra,
Qui nous ressemblera,
Qui sera à la fois toi et moi.
À moi, à la folie dont tu es la raison,
À mes colères sans savoir pourquoi,
À mes silences et à mes trahisons
Quelquefois.
À moi, au temps que j'ai passé à te chercher,
Aux qualités dont tu te moques bien,
Aux défauts que je t'ai cachés,
À mes idées de baladin,
À la vie, à l'amour,
À nos nuits, à nos jours,
À l'éternel retour de la chance,
À l'enfant qui viendra,
Qui nous ressemblera,
Qui sera à la fois toi et moi.
À nous, aux souvenirs que nous allons nous faire,
À l'avenir et au présent surtout,
À la santé de cette vieille terre
Qui s'en fout.
À nous, à nos espoirs et à nos illusions,
À notre prochain premier rendez-vous,
À la santé de ces millions
D'amoureux qui sont comme nous.
À toi, à la façon que tu as d'être belle,
À la façon que tu as d'être à moi,
À tes mots tendres, un peu artificiels
Quelquefois.
À toi, à la petite fille que tu étais,
À celle que tu es encore souvent,
À ton passé, à tes secrets,
À tes anciens princes charmants
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Música Francesa
13.10.06
4# Bécaud
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Et maintenant que vais-je faire
De tout ce temps que sera ma vie
De tous ces gens qui m'indiffèrent
Maintenant que tu es partie
Toutes ces nuits, pourquoi pour qui
Et ce matin qui revient pour rien
Ce coeur qui bat, pour qui, pourquoi
Qui bat trop fort, trop fort
Et maintenant que vais-je faire
Vers quel néant glissera ma vie
Tu m'as laissé la terre entière
Mais la terre sans toi c'est petit
Vous, mes amis, soyez gentils
Vous savez bien que l'on n'y peut rien
Même Paris crève d'ennui
Toutes ses rues me tuent
Et maintenant que vais-je faire
Je vais en rire pour ne plus pleurer
Je vais brûler des nuits entières
Au matin je te haïrai
Et puis un soir dans mon miroir
Je verrai bien la fin du chemin
Pas une fleur et pas de pleurs
Au moment de l'adieu
Je n'ai vraiment plus rien à faire
Je n'ai vraiment plus rien ...
De tout ce temps que sera ma vie
De tous ces gens qui m'indiffèrent
Maintenant que tu es partie
Toutes ces nuits, pourquoi pour qui
Et ce matin qui revient pour rien
Ce coeur qui bat, pour qui, pourquoi
Qui bat trop fort, trop fort
Et maintenant que vais-je faire
Vers quel néant glissera ma vie
Tu m'as laissé la terre entière
Mais la terre sans toi c'est petit
Vous, mes amis, soyez gentils
Vous savez bien que l'on n'y peut rien
Même Paris crève d'ennui
Toutes ses rues me tuent
Et maintenant que vais-je faire
Je vais en rire pour ne plus pleurer
Je vais brûler des nuits entières
Au matin je te haïrai
Et puis un soir dans mon miroir
Je verrai bien la fin du chemin
Pas une fleur et pas de pleurs
Au moment de l'adieu
Je n'ai vraiment plus rien à faire
Je n'ai vraiment plus rien ...
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Delanoë, escritor de canções ou poeta
Existe uma fronteira muito ténue entre (alguns) textos para canções e a poesia. Para os diferenciar, argumenta-se que os primeiros precisam de uma melodia e que a poesia contém uma musicalidade própria. Mas quando penso nas letras escritas por Jacques Brel ou Chico Buarque tenho a certeza de que também as poderia ler.
De Pierre Delanoë pouco tereis ouvido falar mas, pouco depois da II Guerra Mundial, ele encontrou Gilbert Bécaud e tornou-se famoso. Para Bécaud escreveu Mes mains, Le jour où la pluie viendra, Et maintenant, e muitas outras canções. Leiam este fragmento de Mes mains:
"Mes mains/ Dessinent dans le soir/ La forme d'un espoir/ Qui ressemble à ton corps/ Mes mains/ Quand elles tremblent de fièvre/ C'est de nos amours brèves/ Qu'elles se souviennent encore/ Mes mains/ Caressent dans leurs doigts/ Des riens venus de toi/ Cherchant un peu de joie/ Mes mains se tendent en prière/ Vers ton ombre légère/ Disparu dans la nuit..."
Escreveu também para Piaf, Nana Mouskouri, Michel Polnareff, Michel Sardou ou Joe Dassin (sim, L'Été indien e Et si tu n'existais pas, foram escritas por ele). Delanoë é umescrevedor de canções poeta.
De Pierre Delanoë pouco tereis ouvido falar mas, pouco depois da II Guerra Mundial, ele encontrou Gilbert Bécaud e tornou-se famoso. Para Bécaud escreveu Mes mains, Le jour où la pluie viendra, Et maintenant, e muitas outras canções. Leiam este fragmento de Mes mains:
"Mes mains/ Dessinent dans le soir/ La forme d'un espoir/ Qui ressemble à ton corps/ Mes mains/ Quand elles tremblent de fièvre/ C'est de nos amours brèves/ Qu'elles se souviennent encore/ Mes mains/ Caressent dans leurs doigts/ Des riens venus de toi/ Cherchant un peu de joie/ Mes mains se tendent en prière/ Vers ton ombre légère/ Disparu dans la nuit..."
Escreveu também para Piaf, Nana Mouskouri, Michel Polnareff, Michel Sardou ou Joe Dassin (sim, L'Été indien e Et si tu n'existais pas, foram escritas por ele). Delanoë é um
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11.10.06
Jacinta
Antes d' O Contrabaixo, vamos poder ver e ouvir uma diva, JACINTA, a cantora de jazz portuguesa, the one.
Concerto Jacinta Quinteto
Teatro Aveirense - Quarta, 11 de Outubro
21:30
Teatro Aveirense - Quarta, 11 de Outubro
21:30
- Adenda -----pós espectáculo
Sim, o quinteto é virtuoso. Arrepiante, o baterista João Lencastre. Exímios, Rui Caetano (piano) e Jorge Reis (sax). Sensual, vibrante, o contrabaixista João Custódio - adorei o som e a forma como os dedos dançavam nas cordas (sim, sou suspeita, com esta predilecção por contrabaixos). Sim, Jacinta, que mergulha em variações de Duke Ellington, António Carlos Jobim ou até Zeca Afonso, sempre com um sorriso e muito sentido de groove e swing. E no fim, um sentimento muito particular, uma empatia, algo que emergiu devagarinho e me distraiu, mas observar aquela mulher situou-me numa geração, a minha, e observar o seu corpo, foi como ver-me ao espelho, olha estou diferente, ela também, mais redonda, cheia, mãe (a filha de seis anos estava na plateia, as minhas filhas de seis anos dormiam), e esta vontade de rir, de fruir, que ficou dos vinte anos, de sempre. Saí de lá a cantar Chega de Saudade do Jobim. Sim, chega.
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6.10.06
(extra:)Comme ils disent
Aznavour compôs a letra e música desta canção, (Je suis un homo) Comme Ils Disent. Espero que compreendam a letra (em francês). Conta-nos a história de um gay que vive só com a maman, num velho apartamento, tem uma tartaruga, dois canários e uma gata. Para deixar a maman repousar vai às compras e cozinha. À noite é travesti, faz um número especial que acaba em nu integral, depois de strip-tease. Em poucas frases, entramos no mundo da personagem, ouvimos as tricas dos bares que frequenta, o queixume pelos amores passageiros, as paixões impossíveis___ como a que sente por aquele rapaz, o objecto do seu tormento __ a quem nunca ousará confessar o seu doce segredo por ele passar le plus clair de son temps au lit des femmes. Uma canção que fala de solidão e preconceito. Cantada com uma terrível sensibilidade. E com alguma coragem, em 1973.
Nul n'a le droit en vérité
De me blâmer de me juger et je précise
Que c'est bien la nature qui
Est seule responsable si
Je suis un "homo" comme ils disent.
Nul n'a le droit en vérité
De me blâmer de me juger et je précise
Que c'est bien la nature qui
Est seule responsable si
Je suis un "homo" comme ils disent.
Penso sempre nesta canção como um manifesto. Mas é a melodia que viaja comigo.
(e sim, eu sei, tenho um lado cota cada vez mais apurado)
(e sim, eu sei, tenho um lado cota cada vez mais apurado)
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3# Moustaki
link vídeo
Avec ma gueule de métèque, de juif errant, de pâtre grec
Et mes cheveux aux quatre vents
Avec mes yeux tout délavés, qui me donnent l'air de rever
Moi qui ne reve plus souvent.
Avec mes mains de maraudeur, de musicien et de rodeur
Qui ont pillé tant de jardins
Avec ma bouche qui a bu, qui a embrassé et mordu
Sans jamais assouvir sa faim
Avec ma gueule de métèque, de juif errant, de pâtre grec
De voleur et de vagabond
Avec ma peau qui s'est frottée au soleil de tous les étés
Et tout ce qui portait jupon
Avec mon coeur qui a su faire souffrir autant qu'il a souffert
Sans pour cela faire d'histoire
Avec mon âme qui n'a plus la moindre chance de salut
Pour éviter le purgatoire.
Avec ma gueule de métèque, de juif errant, de pâtre grec
Et mes cheveux aux quatre vents
Je viendrai ma douce captive, mon âme soeur, ma source vive
Je viendrai boire tes vingt ans
Et je serai prince de sang, reveur, ou bien adolescent
Comme il te plaira de choisir
Et nous ferons de chaque jour, toute une éternité d'amour
Que nous vivrons à en mourir.
Et nous ferons de chaque jour, toute une éternité d'amour
Que nous vivrons à en mourir.
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5.10.06
2# Aznavour
Je vous parle d'un temps
Que les moins de vingt ans
Ne peuvent pas connaître
Montmartre en ce temps-là
Accrochait ses lilas
Jusque sous nos fenêtres
Et si l'humble garni
Qui nous servait de nid
Ne payait pas de mine
C'est là qu'on s'est connu
Moi qui criait famine
Et toi qui posais nue
La bohème, la bohème
Ça voulait dire on est heureux
La bohème, la bohème
Nous ne mangions qu'un jour sur deux
Dans les cafés voisins
Nous étions quelques-uns
Qui attendions la gloire
Et bien que miséreux
Avec le ventre creux
Nous ne cessions d'y croire
Et quand quelque bistro
Contre un bon repas chaud
Nous prenait une toile
Nous récitions des vers
Groupés autour du poêle
En oubliant l'hiver
La bohème, la bohème
Ça voulait dire tu es jolie
La bohème, la bohème
Et nous avions tous du génie
Souvent il m'arrivait
Devant mon chevalet
De passer des nuits blanches
Retouchant le dessin
De la ligne d'un sein
Du galbe d'une hanche
Et ce n'est qu'au matin
Qu'on s'assayait enfin
Devant un café-crème
Epuisés mais ravis
Fallait-il que l'on s'aime
Et qu'on aime la vie
La bohème, la bohème
Ça voulait dire on a vingt ans
La bohème, la bohème
Et nous vivions de l'air du temps
Quand au hasard des jours
Je m'en vais faire un tour
A mon ancienne adresse
Je ne reconnais plus
Ni les murs, ni les rues
Qui ont vu ma jeunesse
En haut d'un escalier
Je cherche l'atelier
Dont plus rien ne subsiste
Dans son nouveau décor
Montmartre semble triste
Et les lilas sont morts
La bohème, la bohème
On était jeunes, on était fous
La bohème, la bohème
Ça ne veut plus rien dire du tout
Que les moins de vingt ans
Ne peuvent pas connaître
Montmartre en ce temps-là
Accrochait ses lilas
Jusque sous nos fenêtres
Et si l'humble garni
Qui nous servait de nid
Ne payait pas de mine
C'est là qu'on s'est connu
Moi qui criait famine
Et toi qui posais nue
La bohème, la bohème
Ça voulait dire on est heureux
La bohème, la bohème
Nous ne mangions qu'un jour sur deux
Dans les cafés voisins
Nous étions quelques-uns
Qui attendions la gloire
Et bien que miséreux
Avec le ventre creux
Nous ne cessions d'y croire
Et quand quelque bistro
Contre un bon repas chaud
Nous prenait une toile
Nous récitions des vers
Groupés autour du poêle
En oubliant l'hiver
La bohème, la bohème
Ça voulait dire tu es jolie
La bohème, la bohème
Et nous avions tous du génie
Souvent il m'arrivait
Devant mon chevalet
De passer des nuits blanches
Retouchant le dessin
De la ligne d'un sein
Du galbe d'une hanche
Et ce n'est qu'au matin
Qu'on s'assayait enfin
Devant un café-crème
Epuisés mais ravis
Fallait-il que l'on s'aime
Et qu'on aime la vie
La bohème, la bohème
Ça voulait dire on a vingt ans
La bohème, la bohème
Et nous vivions de l'air du temps
Quand au hasard des jours
Je m'en vais faire un tour
A mon ancienne adresse
Je ne reconnais plus
Ni les murs, ni les rues
Qui ont vu ma jeunesse
En haut d'un escalier
Je cherche l'atelier
Dont plus rien ne subsiste
Dans son nouveau décor
Montmartre semble triste
Et les lilas sont morts
La bohème, la bohème
On était jeunes, on était fous
La bohème, la bohème
Ça ne veut plus rien dire du tout
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1# Léo Ferré
Não me lembro de canção mais triste que esta. O meu lado maso delicia-se. Já vos confessei esta fraqueza, já vos recordei a letra, mas agora descobri-a no YouTube cantada precisamente por Léo Ferré. Não é por mal, é mesmo por bem. Se vos apetecer chorar, merda, chorem, Avec le Temps.
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4.10.06
andar para trás no arquivo
Magida El Roumi
... e eu não escrevi um post sobre o fabuloso concerto do Cheb Khaled na Casa da Música (em Junho 2005)! A minha preguiça surpreende-me. Se este argelino, rei do rai, voltar ao nosso país, façam questão de o ir ver. No Porto, a sala amotinou-se e esqueceu as regras de comportamento que a administração exigia; ninguém ficou sentado, nem uma alma resistiu ao ritmo e à dança. Parece que em Londres aconteceu o mesmo!
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Música Árabe #5
Om Kalthoum (Arabic: أم كلثوم ; outras formas que o nome assume: Om Kalthoum, Umm Kulthum, Oum Kalsoum, Oum Kalthum, Omm Kolsoum, Umm Kolthoum, Um Kalthoom) foi uma cantora e compositora egípcia (1904-1975). Om, Fairouz e Asmahan serão eventualmente as mais conhecidas e adoradas cantoras do mundo árabe.
2.10.06
28.9.06
Música Árabe #1
Oh night
Oh Why, my love
My love, why
My Love why are you like that (cruel) when I love you so?
Why
My love, Why
My love, why are you like that, when I love you?
My love, why are you like that, when I love you?
Why?
I, I know that you love me
Why, oh the time that passes
My soul
Oh where is the justice, your honour the judge?
Oh there is no mercy at your hands
My torment, to you is nothing.
Oh why?
My love, why like that?
When I love you so?
You made me love you
Why, why, why
My master
Oh Why
Oh my love
One day you will face your fate and ask for mercy from my
inspiration
Oh my soul
I have mourned, mourned, mourned
There is no mercy at your hands
And my torment, to you is nothing.
24.9.06
Sophie Auster
A menina de Paul Auster cresceu e, com menos de 20 anos, já canta assim (obrigada pelo link, wasted blues!).
Lançou um álbum, Actes Sud, com os músicos do grupo One Ring Zero, Michael Hearst e Joshua Camp.
Alguns textos foram escritos por Sophie (The Door, Walking The Wire) e Paul Auster (Close Your Eyes, Sailor Girl, Jitterbug Waltz). O escritor é também o autor das adaptações dos poemas de Robert Desnos (The Last Poem), Tristan Tzara (Word Eat), Paul Eluard (The Lover), Philippe Soupault (The Swimmer) e Guillaume Apollinaire (Le Pont Mirabeau).
Um álbum com onze baladas românticas um pouco retro, e, ninguém contestará, intemporais.
Alguns textos foram escritos por Sophie (The Door, Walking The Wire) e Paul Auster (Close Your Eyes, Sailor Girl, Jitterbug Waltz). O escritor é também o autor das adaptações dos poemas de Robert Desnos (The Last Poem), Tristan Tzara (Word Eat), Paul Eluard (The Lover), Philippe Soupault (The Swimmer) e Guillaume Apollinaire (Le Pont Mirabeau).
Um álbum com onze baladas românticas um pouco retro, e, ninguém contestará, intemporais.
Outra boa notícia é que esta bela Sophie, anda pelo nosso país a filmar The Inner Life of Martin Frost, uma adaptação de O Livro das Ilusões. Para quem continua a preferir o pai (eu!), parece que também foi/será possível encontrá-lo.
Anja Garbarek
BALLOON MOOD
Ela odeia o que é previsível. Por isso acompanha textos sombrios com melodias calmas, conjuga a doçura com o macabro. As palavras são a base das composições. As palavras têm um ritmo e uma sonoridade própria, criam uma atmosfera.
Não toca nenhum instrumento. Mas tem a música no sangue, o seu pai era Jon Garbarek. Ainda é ele que se ocupa das cordas e do saxofone nos arranjos das canções.
Em 2003 foi mãe. O nascimento do filho desestabilizou-a, sentiu que perdia criatividade. Até que recomeçou a escrever.
Depois de alguns anos a viver em Londres, voltou a Oslo, a sua terra natal.
Primeiro álbum (1992): Velkommen Inn (Come On In) ; segundo álbum (1996): Balloon Mood; terceiro (2001): Similing & Waving; último álbum: Briefly Shaking.
[This video was made as part of an EPK to introduce Anja to the UK when she signed to BMG(UK) with her "Balloon Mood" album in 1997]
Ela odeia o que é previsível. Por isso acompanha textos sombrios com melodias calmas, conjuga a doçura com o macabro. As palavras são a base das composições. As palavras têm um ritmo e uma sonoridade própria, criam uma atmosfera.
Não toca nenhum instrumento. Mas tem a música no sangue, o seu pai era Jon Garbarek. Ainda é ele que se ocupa das cordas e do saxofone nos arranjos das canções.
Em 2003 foi mãe. O nascimento do filho desestabilizou-a, sentiu que perdia criatividade. Até que recomeçou a escrever.
Depois de alguns anos a viver em Londres, voltou a Oslo, a sua terra natal.
Primeiro álbum (1992): Velkommen Inn (Come On In) ; segundo álbum (1996): Balloon Mood; terceiro (2001): Similing & Waving; último álbum: Briefly Shaking.
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Natasha Atlas
Tem origem egipcia, palestina e marroquina, mas viveu sempre na Europa. Os primeiros anos passou-os no quarteirão marroquino de Bruxelas e foi aí que aprendeu as técnicas de raks charki (dança do ventre) que ainda hoje utiliza em cena. Já adolescente, mudou-se para Inglaterra com a família, e é neste país que inicia a sua carreira como cantora. Fala correntemente francês, espanhol, árabe e inglês. A sua música funde todas estas influências. Mistura ritmos do Magrebe e egípcios com sonoridades ocidentais.
Em 1994 encontra os tecno-world Transglobal Underground e torna-se a sua vocalista principal. É com a ajuda de músicos deste grupo que lança o seu primeiro álbum, Diaspora. Ouçam-na no Festival de Jazz de Montreux (2004).
Em 1996 é lançado Halim, uma homenagem ao grande cantor egípcio Abdel Halim Hafez. Gafsa é uma canção deste álbum e neste vídeo poderão ouvi-la como fundo musical de uma cena do filme sul-coreano bin-jib (Ferro 3), do realizador Kim Ki-Duk.
Natasha Atlas tem participado nas bandas sonoras de vários filmes: o muito falado Intervention Divine de Elia Suleiman (Palestina); Dunia de Jocelyne Saab (um filme que se tornou polémico no Egipto por abordar a questão da excisão feminina).
Em 1999 aparece Gedida, o álbum que inclui a famosa canção Mon Amie La Rose. A sua interpretação desta canção de Françoise Hardy tornou-a famosa em todo o mundo, oriente e ocidente.
Em 2001 ela lança outro álbum, Ayeshteni. Seguem-se Put A Spell On You em 2002 e Something Dangerous em 2003. Finalmente, em 2005, é editado um best of que reune as melhores canções de Natasha Atlas.
É maravilhosamente dançavel e eu já imagino a festa no dia 28.
Em 1994 encontra os tecno-world Transglobal Underground e torna-se a sua vocalista principal. É com a ajuda de músicos deste grupo que lança o seu primeiro álbum, Diaspora. Ouçam-na no Festival de Jazz de Montreux (2004).
Em 1996 é lançado Halim, uma homenagem ao grande cantor egípcio Abdel Halim Hafez. Gafsa é uma canção deste álbum e neste vídeo poderão ouvi-la como fundo musical de uma cena do filme sul-coreano bin-jib (Ferro 3), do realizador Kim Ki-Duk.
Natasha Atlas tem participado nas bandas sonoras de vários filmes: o muito falado Intervention Divine de Elia Suleiman (Palestina); Dunia de Jocelyne Saab (um filme que se tornou polémico no Egipto por abordar a questão da excisão feminina).
Em 1999 aparece Gedida, o álbum que inclui a famosa canção Mon Amie La Rose. A sua interpretação desta canção de Françoise Hardy tornou-a famosa em todo o mundo, oriente e ocidente.
Em 2001 ela lança outro álbum, Ayeshteni. Seguem-se Put A Spell On You em 2002 e Something Dangerous em 2003. Finalmente, em 2005, é editado um best of que reune as melhores canções de Natasha Atlas.
É maravilhosamente dançavel e eu já imagino a festa no dia 28.
P.S.: ... mas, neste género musical, a minha cantora preferida é mesmo Majida El Roumi
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