25.12.05

CHARLES GOUNOD - AVE MARIA

Interpretação de Maureen Papovich



Feliz Natal!

22.12.05

Gardel


Carlos Gardel é o mais famoso cantor e autor de tangos do mundo. Gardel é a lenda do tango.

Terá nascido no Uruguai mas cresceu nos bairros humildes de Buenos Aires, com a mãe. O pai era francês. Querido por todas as camadas populares, também foi idolatrado pela classe alta francesa - mas não pela classe alta argentina. Não se conhecem fotos que o mostrem do lado de personalidades ligadas ao poder. Na sua música fala-se de amor, de desgostos, de tristezas mas também de miséria, e isso era incómodo.

Fez o mundo cantar em espanhol: A media luz, Adiós muchachos, Anclao en París, Volver,... Compôs a primeira canção contra o militarismo: o tango Silêncio que muitas décadas depois, durante a guerra Malvinas-Falkland (1982) seria proibido pela ditadura. Participou em vários filmes (mas nunca deixou que lhe alterassem o visual). El dia que me quieras e Tango Bar foram os últimos que protagonizou (gravados entre Janeiro e Março de 1935). Morreu em 24 de Junho de 1935 em Medellin, Colômbia, num acidente de aviação.

Fiquem com este link e se encantem.


Volvió una Noche

Gardel. Por una cabeza

16.12.05

Ainda Mariana Avena

Milonga para Santiago de Osvaldo Piro - Eladia Blázquez


El dia que me quieras - Carlos Gardel - Alfredo Le Pera

14.12.05

Amália Rodrigues


Demorei anos até gostar mesmo dela. Acho que foi por excesso de portugalidade. dela. Mas depois chegou o tempo das primeiras audições despidas de preconceitos. Ouvir pela primeira vez um fado que já ouvira milhares de vezes. Ai Mouraria da velha rua da Palma onde eu um dia deixei presa a minha alma... Ai Mouraria do homem do meu encanto que me mentia mas eu adorava tanto. E mesmo sem tristeza ou fado no coração, a voz grave e aqueles volteios fizeram o seu efeito. Comprei o primeiro álbum na era dos cd's, Estranha Forma de Vida.

E então fixei vários, muitos fados, e alguns fados-canção. Aqui, podereis ouvir
Fado Português (oferenda de um marinheiro). Que estava triste cantava. Esse verso é tão bonito. ou Ai que lindeza tamanha. Falo das palavras e do acorde a saber a choro. Confesso que este poema de José Régio não me agrada no todo, e (quase) fugimos do tempo desta portugalidade. Mas a forma como Alain Oulman o musicou e a mestria da fadista tornam-no delicioso. Mas Amália cantou David Mourão-Ferreira, Alexandre O'Neill, Pedro Homem de Melo, Ary dos Santos, Manuel Alegre... excelentes poetas, que escreveram já a pensar na sua voz.

Os meus fados favoritos são os de Alberto Janes. Cheios de fatalismo (Foi Deus) ou de brejeirice popular (Vou dar de beber à dor), adoro cantá-los com Amália. Foi no domingo passado que passei à casa onde vivia a mariquinhas mas está tudo tão mudado.... Mas para me verem parar e sentir cada batida, ponham-me o Barco Negro (de Caco Velho-Piratini-David Mourão-Ferreira). Acordei tremendo deitada na areia. Mas logo os meus olhos disseram que não e o sol penetrou no meu coração... e o teu barco negro dançava na luz. Vi teu braço acenando entre as velas já soltas. Dizem as velhas da praia que não voltas. São loucas! São loucas!

BALADA PARA UN LOCO, de A.Piazzolla - H.Ferrer

Conhecia esta BALADA PARA UN LOCO na voz de Amelita Baltar. Mas esta é a versão de MARIANA AVENA. Mariana é sobrinha do maestro OSVALDO AVENA, guitarrista e compositor argentino. Actualmente vive no Brasil e foi num dos principais Teatros de S. Paulo que estreou El Exílio de Gardel. Esta canção fazia parte desse espectáculo.

12.12.05

O Rapto do Serralho

Quem anda sem inspiração e com fraca vontade, agradece sempre aos amigos, mesmo piratas, que enviem uns alertas. Esta foto é mesmo sublime e a ópera também deve ser. Estreou no dia 9 no São Carlos "O Rapto do Serralho". A ópera de Mozart é dirigida pela britânica Julia Jones. Outro atractivo do programa está no leque de grandes solistas internacionais: os papéis principais estão entregues ao tenor Bruce Ford e às sopranos Iride Martinez e Whal Ran Seo.

Uma história de paixão, mas também uma obra sobre as restrições aos direitos individuais..., que eu não conheço mas que me apetece ficar a conhecer. E vocês, já pensaram em ir ver este
singspiel ?

10.12.05

Mercedes Sosa



Não é a primeira vez que evoco esta diva. Agora Mercedes Sosa lançou um novo álbum. Como diz a canção, canta porque tem vida! Ouçam Corazón Libre!


[Aqui podem ouvir uma entrevista dada por ela]

9.12.05

A soprano Krista Adams-Santili canta...

Presentation of the Rose, Richard Strauss


Les Oiseaux Dans La Charmille - Hoffman's Tales, Jacques Offenbach

2.12.05

SET' 05 de 23 Nov a 4 Dez III

Mahamoud Ahmed no Aveirense
(fotos proibidas. portei-me mal para este péssimo resultado)


Mohamoud Ahmed nasceu em 1941 em Adis Abeba. Tem o porte de um sheikh. O cabelo todo branco. Mas esperem até ele começar a mexer as articulações ou a dançar eskeusta. Vim de lá com vontade de aprender a deslocar omoplatas. Só vendo! E quem viver em Vila Real ou Bragança ainda vai ter oportunidade para o fazer. Mas deixem-se levar, mais rapidamente que os aveirenses, que só nos encores se levantaram e aproximaram do palco. apesar de Ahmed pedir essa participação desde o início, e de a música em si ser um convite.

Para uma primeira impressão deixo-vos este site. Ouçam as músicas que são acompanhadas pela eskeusta, um movimento de abanar dos ombros que pode levar ao êxtase.


Logo à noite, em Aveiro, temos o americano Corey Harris.

1.12.05


Arto Tunçboyaciyan - The Armenian Navy Band
Arto Tunçboyaciyan - The Armenian Navy Band

SET' 05 de 23 Nov a 4 Dez II

Acabo de ver os Armenian Navy Band, que vão estar também em Famalicão (amanhã), Bragança (dia 2) e Vila Real (dia 3). Façam o favor de ir ver o concerto. Só um aviso: se gostarem de dançar não fiquem na primeira fila, a não ser que queiram conhecer pessoalmente o Arto Tunçboyaciyan e não se importem de se exibir para a sala inteira.
Arto é o fundador, percussionista, guitarrista e vocalista da Armenian Navy Band. A música foi o meio que escolheu para expressar as suas maiores aspirações: love, respect and truth (palavras que escreveu no CD que comprei. sim, fui aos autógrafos).
Todas as composições da Armenian Navy Band são originais de Arto Tunçboyaciyan que, insiste, têm o som da sua vida. É uma música que tem raízes nas tradições musicais da Arménia e da Anatólia fundidas com o jazz contemporâneo.
Fiquem com uma (pequenina) ideia:



Here's To You Ararat



For The Souls of Those Who Passed







Em Aveiro, ainda vamos poder ver Mahmoud Ahmed (amanhã), Correy Harris e Toumani Diabaté (dia 2) e June Tabor (dia 3). Aqui no Divas a June vai continuar a cantar (coluna da direita) até porque ando a ouvir aleyn, o seu último álbum.

The Armenian Navy Band

25.11.05

The Green Fields of France ou No Man's Land

Uma das canções mais pungentes do pós Grande Guerra é The Green Fields of France, escrita por Eric Bogle no início dos anos 70. Bogle transformou um lamento tradicional escocês numa dramática canção sobre a I Guerra Mundial.

A canção fala do soldado William McBride, morto em 1916. Quando a guerra termina um homem (ou mulher) senta-se na sua campa em França e fala com ele. Did you know what you died for, Willie? Did you really believe them, that this war would end wars? The killing and dying - it was all done in vain.

The Green Fields of France foi interpretada por vários artistas. Esta é a versão original de Eric Bogle.



A mesma canção, mas com um nome diferente, No Man's Land, foi cantada à capela pela cantora de folk britânica June Tabor, num concerto pela Paz em Passendale, Bélgica (1992). Esta é a gravação dessa actuação ao vivo.

SET' 05 de 23 Nov a 4 Dez

Já começou o SET - Sons em Trânsito, IV Festival de Músicas do Mundo. Nasceu em Aveiro, mas este ano vai alargar-se a outras três cidades, Bragança, Famalicão e Vila Real.

Nesta edição, a programação inclui, para além dos concertos, uma extensão da Amostra de Cinema Africano de Almada (Teatro Aveirense, dias 28 e 29, às 18h30 e às 21h30), sessões de Contos (a não perder: os contadores Carles Garcia Domingo, António Fontinha e Diego Calavia) e Feiras do livro e da música.

Destaque para os músicos que vão subir aos palcos do SET:
Armenian Navy Band - Celso Fonseca - Corey Harris - Danças Ocultas - Faiz Ali Faiz - June Tabor - Mahmoud Ahmed - Toumani Diabaté - Victor Gama

21.11.05

16.11.05

11.11.05

Vou partilhar com vocês um presente que me foi oferecido. O Sibelius compreende se forem ali silenciá-lo, vai deixar que seja o Chopin a arrebatar-vos. Garanto que existe um antes e um depois deste Opus 10-12... e sim, é mais forte que o momento Coca-Cola Light.

SYBELIUS - Concerto in D minor for violin and orchestra



Hoje, Jean SIBELIUS. A solista é Patricia Kopatchinskaja.

Ando a descobrir novos concertos para violino seguindo as sugestões do Joaquim Pavão. Falou-me também de Mendelsohn e Max Bruch (os próximos). Quanto aos intérpretes, fiquem com o conselho que ele me deu: escola russa dos anos 60 e 70.

5.11.05

Concerto para Violino e Orquestra em Ré, Op. 35 de TCHAIKOVSKY

Encontrei finalmente este concerto (completo) na net. Tem três andamentos:
1. Allegro Moderato

(solista: Paul Galluzo)

2. Canzonetta (Andante)
3. Finale (Allegro vivacissimo)

Se vos interessar ouvir/gravar todo o concerto, ofereço-vos o link directo.

Descobri este concerto há muitos anos e continuo fiel amantíssima. Deixem-se levar pelos humores do violino, escutem as várias frases e o diálogo com a orquestra. Eu já torci um pé depois de uma pirueta seguida de deslizamento em tapete de sala. Foi no tempo em que dançava ao som de qualquer música. E em que imaginava cenários que justificassem tanto sentimento.

Se quiserem comprar, aconselho a versão da BBC Symphony Orchestra, com Salvatore Accardo como solista e direcção de Sir Colin Davis.

18.10.05

5.10.05

Sokolsky

Desesperadamente à procura de companhia para tomar um copo... e ainda por cima tenho que gramar com as músicas de todos os filmes do James Bond!

3.10.05

Músicas 007

Paul Mcartney - Live and let die


Garbage - World is not enough


Carly Simon - The spy who loved me


Sheena Easton - For your eyes only



Sheryl Crow - Tomorrow never dies


Tom Jones - ThunderBall


Herb Albert & The Tijuana Brass - Casino Royale



(Continua)

12.9.05

Diamanda Galás


Diamanda Galás. Na Casa da Música, dia 18 de Setembro, La serpenta canta.

5.9.05

Al Jolson


Irving Berlin escreveu "Let me sing and I'm happy" para Al Jolson cantar em Mammy (de Michael Curtiz). Uma canção composta especialmente para the world's greatest entertainer! Al Jolson acumulou créditos em Hollywood, nas primeiras décadas do século XX. Foi ele o primeiro actor a falar num filme (The Jazz Singer de Alan Crosland, 1927). Músico, cantor e compositor, actor, faz parte da nossa memória colectiva e convém ir buscá-lo ao baú. Woody Allen, em Sweet and Lowdown, não se esqueceu de o fazer!

Quem nunca tiver ouvido falar dele, está a tempo de se redimir - aqui, o site oficial e aqui, apenas a filmografia.

You made me love You (1913)


I wonder why she kept on saying Si-Si-Si-Si-Senor (1918)








Music devout

FREE ALBUMS GALORE

4.9.05

Link para um belo dia de Domingo!

Charles Trenet

Charles Trenet. Lembram-se dele? De certeza que conhecem La Mer... (link para que fiquem com um cheirinho de La Mer). Charles Trenet teve uma carreira com uma longevidade fenomenal e inspirou outros grandes nomes da canção francesa, de Léo Ferré a Charles Aznavour, passando por Georges Brassens, Jacques Brel, Jean Ferrat ou Jacques Higelin (em França ouvi Higelin apresentar o seu último álbum dedicado, precisamente, a Trenet).

LA MER
Paroles et Musique: Charles Trenet
© - 1946

La mer
Qu'on voit danser le long des golfes clairs
A des reflets d'argent
La mer
Des reflets changeants
Sous la pluie

La mer
Au ciel d'été confond
Ses blancs moutons
Avec les anges si purs
La mer
Bergère d'azur
Infinie

Voyez
Près des étangs
Ces grands roseaux mouillés
Voyez
Ces oiseaux blancs
Et ces maisons rouillées

La mer
Les a bercés
Le long des golfes clairs
Et d'une chanson d'amour
La mer
A bercé mon cœur pour la vie

30.8.05

1. Léo Ferré canta Verlaine e Rimbaud

É um Cd Livro (duplo), Maudits soient-ils! (saiu já em Outubro de 2004).

  • Paul Verlaine

Les pensionnaires


Art poétique


Il pleure dans mon coeur



Para ouvir o mesmo Léo Ferré a declamar Arthur Rimbaud, vá aqui.

2. Maudits soient-ils !

Préambule

Nous ne connaissons pas, avec suffisamment de précisons, les circonstances dans lesquelles ont été réalisés les enregistrements publiés dans ce double album. Nous sommes donc condamnés, dans l¹état actuel de nos connaissances, à la pratique délicate de la déduction et des suppositions hasardeuses. Sans compter que les diverses bandes retrouvées dans les archives personnels de Léo ne constituent sans doute pas la totalité des prises enregistrées à l¹époque lors des diverses séances. D¹autre part la qualité sonore de ces enregistrements n¹est pas toujours exempte de reproches, cependant toutes les techniques modernes de restauration ont été utilisées afin de permettre un confort d¹écoute optimal. Précisons qu¹il n¹a été pratiqué à aucun montage ni à aucune coupure, y recourir eut été facile voire tentant, mais nous tenions à préserver cet atmosphère intime du moment de la création. Ainsi, telles de petites souris indiscrètes nous devenons les témoins privilégiés de ces instants extraordinaires ou le musicien en pleine inspiration nous entrouvre les portes de son jardin secret.

3. Maudits soient-ils ! Léo Ferré e Paul Verlaine

La première rencontre entre le musicien et le poète date de l¹année 1927. Léo Ferré ébauche la mélodie a capella de Soleils Couchants. Il est alors élève chez les frères des écoles chrétiennes, où il pratique le chant choral se confrontant aux ¦uvres de Palestrina et de Tomas Luis Da Victoria, en cachette il lit les poèmes de Mallarmé, Baudelaire, Verlaine et Rimbaud. En 1935, cette fois au piano, il met en musique un autre poème de Verlaine, sans doute « Ce piano que baise une main frêle » pour lequel il n¹a été retrouvé que la partition. Avant de revenir à Verlaine, Léo Ferré consacrera une année à Guillaume Apollinaire (1952/53, La Chanson du Mal-aimé & Le Pont Mirabeau), une autre à Charles Baudelaire (1956/57, 12 poèmes de Les fleurs du mal) et le printemps 1959 à Aragon (13 poèmes dont 10 publiés en 1961). Les 24 poèmes de Verlaine proposés dans le présent recueil constitue à ce jour la quasi-totalité du travail effectué par Léo Ferré autour de l¹¦uvre de Verlaine. Il est difficile d¹établir avec précision la date de ces enregistrements, réalisés sans doute au domicile du compositeur à partir de l¹été 59, comme en témoignent les premières livraisons à la radio de Green (juin 59), de Sérénade (octobre 59) et de Art Poétique (juin 60). Des diverses bandes retrouvés dans les archives personnelles de Léo Ferré, nous avons extrait 19 titres réalisés au piano et 5 « a capella ». Concernant les 19 « piano » il existe également pour 11 d¹entre eux une seconde prise avec piano et pour 6 autres une seconde prise « a capella ». Il a été décidé lors du montage de cet album de ne publier qu¹une version par titre en optant pour celle qui nous semblait la meilleure. Nous avons désormais la confirmation du mode opératoire de Léo Ferré concernant la mise en musique des textes des poètes. Une première version « a capella » où s¹ébauche la mélodie (sur les bandes d¹origine on entend Léo annoncer le numéro de la page du recueil qu¹il utilise précédant le titre du poème). Une deuxième version au piano où la mélodie s¹affirme et prend sa forme définitive et enfin une troisième version « définitive » peut-être destinée dans le cas de Verlaine et de Rimbaud à son « orchestrateur » de l¹époque Jean-Michel Defaye. Ceux qui connaissent les versions officielles orchestrées et publiées en 1964, remarqueront à quel point...

4. Maudits soient-ils ! Léo Ferré et Arthur Rimbaud

Les premières mises en musique par Léo Ferré de poèmes de Rimbaud ont sans doute été réalisées à la fin de la série consacrée à Verlaine. Il semble probable que, suite à son disque Aragon, Léo ait d¹abord envisagé un disque exclusivement Verlaine. Concernant Rimbaud, son souhait fût peut-être d¹aboutir « avant toute chose » l¹enregistrement de Une Saison en enfer. Il existe dans les archives un enregistrement intégral de cette ¦uvre « fleuve » de Rimbaud dont nous proposons ici quatre extraits pour compléter le présent recueil. A quel moment et dans quelles circonstances Léo décide-t-il d¹associer Verlaine et Rimbaud dans le même album, cette question reste sans réponse. Ce qu¹on peut remarquer c¹est que Léo durant cette période ne réalise « que » 13 poèmes de Rimbaud contre 24 de Verlaine, sans compter qu¹il emprunte à « Sur le balcon » la musique qui habillera désormais « L¹étoile a pleuré rose ». En revanche il revisitera régulièrement et jusqu¹à sa mort l¹¦uvre de Rimbaud. Au printemps 1979 sous le titre « Travaux en cours » Léo dresse une liste d¹une trentaine de ses propres titres suivi de : Rimbaud : Le bateau ivre, Une saison en enfer, Illuminations (suivi d¹une vingtaine de « nouveaux » poèmes de Baudelaire). Le bateau ivre sera enregistré en décembre 1980 pour figurer sur l¹album LudwigŠ, Une saison en enfer sera enfin réalisée en septembre 1991, en revanche il n¹existe à ce jour aucune trace d¹un travail concernant Illuminations. Voyelles apparaît à l¹automne 81 sur le programme d¹enregistrement de l¹album Ludwig mais ne sera pas réalisé. En 82, Voyelles apparaît de nouveau sur une liste d¹enregistrements potentiels en compagnie de Le sonnet du Š au milieu d¹une vingtaine d¹autres textes de Léo. Ces deux poèmes de Rimbaud figureront encore sur la liste pour un projet de « Disque 84/85 » qui ne verra jamais le jour. Durant l¹année 1985 Léo prépare un album consacré exclusivement aux poètes et Le Sonnet & Voyelles disparaissent alors au profit de On n¹est pas sérieux quand on a 17 ans (Roman) et de La Maline. Si c¹est album reste une fois encore à l¹état de projet, il sera néanmoins à l¹origine de la tournée « Léo Ferré chante Les Poètes » de 1986, immortalisée par le DVD capté en octobre & novembre au TLP Dejazet. C¹est à notre connaissance la seconde fois qu¹un tour de chant de Léo est intégralement consacré aux poètes.

29.8.05

Music devout

undomondo

is an MP3 blog to undo the world!!
alternative music for an alternative world !

28.8.05

Jacques Brel

Au suivant

Descobri várias versões de Au suivant de Jacques Brel. Nenhuma tão boa como a original mas quand même, vale a tentativa...

"Next" de Scott Walker
Versão teatral, a da Sensational Alex Harvey Band
Histérica e divertida, qual opereta, a versão à Centimeters

Tout nu dans ma serviette qui me servait de pagne
J'avais le rouge au front et le savon à la main
Au suivant au suivant
J'avais juste vingt ans et nous étions cent vingt
A être le suivant de celui qu'on suivait
Au suivant au suivant
J'avais juste vingt ans et je me déniaisais
Au bordel ambulant d'une armée en campagne
Au suivant au suivant

Moi j'aurais bien aimé un peu plus de tendresse
Ou alors un sourire ou bien avoir le temps
Mais au suivant au suivant
Ce ne fut pas Waterloo mais ce ne fut pas Arcole
Ce fut l'heure où l'on regrette d'avoir manqué l'école
Au suivant au suivant
Mais je jure que d'entendre cet adjudant de mes fesses
C'est des coups à vous faire des armées d'impuissants
Au suivant au suivant

Je jure sur la tête de ma première vérole
Que cette voix depuis je l'entends tout le temps
Au suivant au suivant
Cette voix qui sentait l'ail et le mauvais alcool
C'est la voix des nations et c'est la voix du sang
Au suivant au suivant
Et depuis chaque femme à l'heure de succomber
Entre mes bras trop maigres semble me murmurer
Au suivant au suivant

Tous les suivants du monde devraient se donner la main
Voilà ce que la nuit je crie dans mon délire
Au suivant au suivant
Et quand je ne délire pas j'en arrive à me dire
Qu'il est plus humiliant d'être suivi que suivant
Au suivant au suivant
Un jour je me ferai cul-de-jatte ou bonne sœur ou pendu
Enfin un de ces machins où je ne serai jamais plus
Le suivant le suivant

10.8.05

Mohamed el-backkar

Foi este amigo que me mandou este link. Quando comecei a ouvir as canções e a ver as imagens, tornou-se fácil viajar até Port Said e escrever este texto ou este.

Port Said


Ya Habibi (Meu amor)







23.7.05

Elis Regina


As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões
Os corações pegam fogo e depois não há nada que os apague
e a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são
O alimento, o veneno e o pão, o vinho seco, a recordação
Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver
As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam
Poque o amor e o ódio se irmanam na geleira das paixões
Os corações viram gelo e, depois, não há nada que os degele
Se a neve, cobrindo a pele, vai esfriando por dentro o ser
Não há mais forma de se aquecer, não há mais tempo de seesquentar
Não há mais nada pra se fazer, senão chorar sob o coberto
As aparências enganam, aos que gelam e aos que inflamam
Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixões
Os corações cortam lenha e, depois, se preparam pra outroinverno
Mas o verão que os unira, ainda, vive e transpira ali
Nos corpos juntos na lareira, na reticente primavera




6.7.05

Jorane




JORANE

Vem do Québec esta cantora-violoncelista. E é a minha descoberta mais recente. Já está à venda o Jorane Live (2005).

27.6.05

Tom Zé


Proposta de Amor

Quem conhece Estudando Pagode - Segregamulher e Amor pode imaginar o show, o alinhamento, as variações, os urros, as palavras de ordem.

Com um casaco que podia ser Jean Paul Gautier mas que neste cara resultaria sempre numa imagem de sem abrigo, recriando a todo o instante uma encenação de pagode de favela e com muita piada, Tom Zé foi botando discurso contra a exploração das mulheres e das menininhas. Em casa e na rua. Sempre ironizando com a globalização. Intercalando com a defesa da língua portuguesa. E este cara tem talento para ser transparente e sério, rindo e inventando e experimentando muito. Sem nunca perder o ritmo, é claro!

Agradecemos a David Byrne que o relançou quando um prédio de dez andares parecia cobrir seu túmulo.

Foi assim, ontem à noite, no jardim do Palácio de Cristal. Preço: 8 € (menos 12 € que o bilhete para o concerto da Adriana Calcanhotto em Aveiro)


MRF

MRF

Tom Zé com a sua Banda e a cantora Luanda.

A digressão europeia continua. Dia 27/06 estarão na Aula Magna, em Lisboa; dia 29/06, em Loulé e a 1/07 na Guarda. Depois de Portugal, será a vez de França, Itália e Suiça assistirem a este show.

Oiçam mais um pouquinho, tão bonita esta Canção de Nora!


25.6.05

ADRIANA PARTIMPIM, O SHOW


MRF

E aconteceu! Adriana Calcanhotto esteve no Cais da Fonte Nova em Aveiro. Para um show intimista, suave, cheio de simpatia, infantil, colorido, imaginoso. Assistiu ao espectáculo um público direitinho, romântico, que não se lembrou de dançar, brincar, entrar na onda. apenas aplaudiu. muito. ok!

MRF

Adriana e Guilherme Kastrup, senhor da percussão, bateria, MPC e tudo o que puder fazer música. A Banda Dé Palmeira, que também assinava a direcção artística, pareceu feita à medida da menina Partimpim. Conta ainda com Marcos Cunha nos teclados, samples, escaleta, flauta, guitarra and so on.

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O cenário foi construido por Hélio Eichbauer. Aqui a mesa do transformismo.

MRF

Meia e noite e dez
descole
mais um digestivo
na ilusão de óptica...
(Programa, in Cantada)

24.6.05

Psst

Deixem-me lá pôr a correspondência em dia:

Dos prazeres da vida

- Recebi uma mensagem com estas palavras: de um residente de Aveiro..., espero que gostes. Fui ver e gostei de ouvir este guitarrista. E vocês?
- Já agora, pessoal de Aveiro, no dia 2 de Julho às 16:00 podem assistir à Audição Final da Oficina da Música. O tema deste ano é Viagem ao Mundo do Cinema. E o Joaquim Pavão vai fazer dois workshops de Guitarra Clássica: dias 7 e 8 para crianças dos 6 aos 12 anos, e dias 11 e 12 de Julho para adultos. Tudo na Oficina da Música.

- Ainda no dia 2 de Julho, agora às 21:30, vai acontecer o lançamento do livro Numa Avenida de Merda de Ivar Corceiro. Façam o favor de passar na livraria Navio de Espelhos. Cheguem cedo, vai ser divertido!
Para quem lá esteve em Fevereiro no Encontro de Bloggers, fica o desejo manifesto de vos voltar a ver!

- Lançamentos de livros! É já amanhã, dia 25, às 18:00, na Biblioteca da CM da Amadora, que as poetisas Isabel Fontes (portuguesa) e Malubarni (brasileira) vão lançar Pensamentos de um Diário. Para ficarem com uma ideia sobre as duas leiam o que uma diz da outra, e também espreitem aqui e aqui. E apareçam!

- Logo à noite encontramo-nos no Cais da Fonte Nova para ouvir a Adriana Calcanhoto. (vivam os Concertos e Artes de Rua do Aveiro em Festa! Foram ver o Xarxa Teatre?)

Das obrigações

PS: Conhecem a associação que visa sensibilizar a população para o genocídio de espermatozóides?

E ainda?: Já escolheram o nome para a Agência de Viagens do bin?

2.6.05

Let there be love


Denis Okanovic

A proposta é enroscarem-se bem no sofá a ouvir John Pizzarelli. E procurar aquele sentir de Pessoa ou Alberto Caeiro______ Leve, leve, muito leve, um vento muito leve passa, e vae-se, sempre muito leve. E eu não sei o que penso nem procuro sabel-o.

Da Vinci Eyes
Do álbum Let there be love

How My Heart Beats For You
Do álbum Live at Birdland [Live]

The Rare Delight of You
Do álbum The Rare Delight of You

30.5.05

Já sonho com Ngorongoro XVI (Grand Blue)


Joris van Daele

Ninguém conhece a história da próxima aurora.
(provérbio africano)

Ontem sentei-me no jardim a falar com o Andwele. Tu dormias, assim como o Bagaço, e nenhum sonho parecia querer despertar-vos. Pedi-lhe que me falasse da sua aldeia. Ele falou num tom sério, falava de saudade e de desgosto, mas terminava sempre todas as frases com uma nota de alegria. Não me cansava de ouvir falar de Magadi. Os olhos dele ficavam cada vez mais límpidos, e através dos seus olhos, também os meus. O Andwele tem uma boca bonita e um sorriso gracioso, emana paz. E assim com ele, pouco a pouco, xhuia-xhuia, a paz voltou.
Por volta das seis horas da manhã, acordei com o pássaro que canta debaixo da minha varanda. Existe uma gaiola dourada enorme e sobre ela pousa sempre esse pássaro. É uma ave canora rara. Pensei decidiu desafiar o mundo tomando posse dessa gaiola. E com esse pensamento, descobri que sorria novamente.

Depois o reflexo desta luz, deste amanhecer nas águas da piscina. E não resisti a apossar-me dela. Durmam todos e que nenhum sonho vos desperte. Não quero tudo. Só este momento. Assim.

Ouço ao longe uma música.



Banda sonora de Le Grand Blue

26.5.05

A Divina

Afinal também vão poder ouvir a interpretação da Divina Callas

Mon coeur s'ouvre à ta voix



E quem resiste?




Mon coeur s'ouvre à ta voix


Keith Nicolson

Sansão e Dalila

Eu disse que era a mais bela das canções de amor. Não a consegui encontrar cantada pela Maria Callas. Para compra, é obrigatório que seja ela. Hoje, aqui, vamos ouvir Cindy Boote. Mon coeur s'ouvre à ta voix. A canção de Dalila.

Mon coeur s'ouvre à ta voix


Mon coeur s'ouvre à la voix, (My heart opens to your voice)
comme s'ouvrent les fleurs (like the flowers open)
Aux baiser de l'aurore! (To the kisses of the dawn)
Mais, ô mon bienaimé, (But, o my beloved)
pour mieux sécher mes pleurs, (To dry my tears the best)
Que ta voix parle encore! (Let your voice speak again)
Dis-moi qu'à Dalila (Tell me that to Dalila)
tu reviens pour jamais, (You will return forever)
Redis à ma tendresse (Repeat to my tenderness)
Les serments d'autrefois, (The oaths of other times)
ces serments que j'aimais! (the oaths that I loved)
Ah! réponds à ma tendresse! (Ah! respond to my tenderness)
Verse-moi, verse-moi l'ivresse! (Pour out to me the drunkeness)

Ainsi qu'on voit des blés (Like one sees the wheat)
les épis onduler (the blades undulate)
Sous la brise légère, (Under the light breeze)
Ainsi frémit mon coeur, (So trembles my hear)
prêt à se consoler, (ready to be consoled)
A ta voix qui m'est chère! (by your voice which is dear to me)
La flèche est moins rapide (The arrow is less quick)
à porter le trépas, (to carry death)
Que ne l'est ton amante (Than is your love)
à voler dans tes bras! (to fly into my arms)
Ah! réponds à ma tendresse! (Ah! resond to my tenderness)
Verse-moi, verse-moi l'ivresse! (Pour out to me the drunkeness)

18.5.05

Does every one know? II

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James Wolfe

A banda a que está ligado: Jettatura. Mas aqui, ouvimos alguns dos seus trabalhos a solo. Wolfe sang, wrote, and played all the guitars and bass on these tracks, which were recorded at Rebar Sound in San Francisco, with percussion work from ex-Creeper Lagoon drummer Dave Kostiner, and keyboards by ex-Big Blue Hearts pianist and organist John Krogh.


Unravelling

Ouçam unravelling mas entrem na rave. a música é boa. a template não mata. e eu sou um homem.

16.5.05

Does every one know?

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James Wolfe

Este cantor-compositor nova-iorquino tem um som Beatlesiano, ou Elliot Smithiano ou Jeff Buckleyano ou... não interessa. É bom!

Chasing my shadow

6.5.05

Já sonho com Ngorongoro IX (Bi Kidude)


Ras Nungwi Beach Hotel, Zanzibar

bin, ou meu querido Jacques Mayol, como não sou o Enzo Molinari, não consigo acompanhar-te nesse mergulho no Grand Blue. Os destroços do Pegasus vão continuar a ser um mistério para mim. O que restará de um barco afundado em 1916 em plena Grande Guerra? Enfim, para não ficar deep blue tento imaginar os mergulhos que faremos no recife de Pange. Corais e peixes tropicais, mergulhos nocturnos, um mar terno, caliente e acessível até a mergulhadores pouco experientes (como eu, que tenho mais pele e olhos que respirações compassadas e lentas). Mas deixaste-me preocupada com o mergulho de hoje, não te escames! Cuidado com os refúgios das moreias - não existem apenas nos livros do Spirou. E espero que não te aventures demasiado pelas profundezas - o Andwele disse-me que em Mombassa têm câmaras hiperbáricas mas que aqui os barcos só estão equipados com kits de oxigénio. Não queiras ser um homo delphinus!

Quanto a mim, não te preocupes. Estou a gostar deste "Desesperadamente à procura de Bagaço em Stone Town". Não imaginas os lugares por onde já andei. É verdade que ainda estranho. Ando solta e desconfiada, curiosa e recatada, com vontade de sorrir a toda a gente e de me deixar queimar pelo sol e ruídos e rezas e ao mesmo tempo, um pouco assustada com este bazar de mundos.

Comecei no Darujani Bazaar e não, não comprei aquelas bugigangas chinesas. Fiz o que me aconselhaste, meti-me pelo labirinto de pequenas ruelas ali à volta... e andei a ver se me perdia! Depois apanhei um dala-dala até ao Forte Árabe. O motorista andava nas faixas da direita e da esquerda mas ninguém pareceu estranhar, pelo que me limitei a inspirar e expirar com força até aquelas voltas me saberem bem! Pelo menos havia ar! Ainda me lembro de ir da Praia ao Tarrafal, em Cabo Verde, numa IACE - a carrinha Toyota "adaptada", em vez de 9, levava uns 20 passageiros! Os dala-dala têm a vantagem de não ter janelas e o tecto faz alguma sombra!


Como já conheces, não te vou falar muito de Stone Town, deixo-te só as razões do meu espanto. Quase todos os edifícios históricos tiveram utilizações muito diferenciadas ao longo do tempo!? O Forte foi usado como tal pelos omanis, depois foi transformado numa prisão, mais tarde os portugueses fizeram dele uma igreja, e agora tem um restaurante e lojas de souvenirs!!! A House of Wonders, residência da raínha Fatuma, foi depois a sede do Protectorado inglês! O Old Dispensary, mandado construir por ocasião do Jubileu da Rainha Vitória, é agora o Cultural Center! No subsolo da Catedral Anglicana podemos visitar as celas dos escravos negros! O Templo hindu Shakti já não tem hindus! Talvez por causa de todos estes filamentos da História, de povos e culturas e religiões, Stone Zanzibar parece-me cada vez mais misteriosa.

Outra coisa, este suaíli é um bocadinho diferente do que se fala na Tanzânia. Na Kelele Square tive alguma dificuldade em perceber o que ouvia! Encontrei depois um guia que me disse que este suaíli é mais "puro". Falou-me do kiswahili, de que deriva o suaíli, que nasceu do casamento de línguas de vários povos - árabes, persas, omanis e dos bantus de zanzibar! Por isso, em Zanzibar, estão mais próximos da origem! Já agora, sabes que kelele quer dizer barulho? Nome que seria certamente apropriado para um mercado de escravos! (agora tem lá um salão de beleza, não é bizarro?)

Quando nos encontrarmos logo, tenho uma mão cheia de perguntas para te fazer, depois de me contares a aventura no Pegasus. Para além do suaíli, do árabe, do inglês, como é que tanta gente também fala italiano? E é verdade que em Pemba se podem ver touradas à portuguesa? (e porque não em Unguja?) Que história é essa da Guerra dos 40 Minutos? Só sei que envolve ingleses e sultões e que consta como a guerra de menor duração da História. Os Banhos Persa Hamamni ainda funcionam? ______Podia continuar a puxar as pontas dos mil e um novelos!

Sabes que esta avidez de saber é falaciosa, não sabes? Os dados novos apenas distraem um pulsar que tenho que conter. Apetece-me suaílar, regatear, mas sobretudo dançar, esquecer o calor e as regras do Islão.

Conheces o Bi Kidude?
Ele vai estar no Mambo Club logo à noite. Vê se chegas cedo. Até porque não sei se encontro o Bagaço! Desde que lançou aquele primeiro livro, nunca mais parou. Às tantas está para aí fechado a escrever o próximo best-seller!

Isto de viajar com um Indiana Jones e um Costa-Gravas é muito divertido mas às vezes é um pouco solitário (schuiff). A POPULACÃO É 95% MUCULMANA E EU SOU MULHER FËMEA USO SAIAS TENHO PELE CLARA OLHOS ESMERALDA VALHO TANTOS CAMELOS QUANTOS OS KM DAQUI ATÉ AO DESERTO DO SAARA! AINDA ME RAPTAM!

Para nem pensares em adormecer quando chegares do teu mergulho heróico, deixo-te esta carta e o leitor de cd's. Pedi na recepção do Hotel para os colocarem no teu novo quarto (também mudei, tinhas razão, é melhor mesmo em frente à praia).Free Image Hosting at www.ImageShack.us

Agora bin, carrega no Play.

Bi Kidude, o rei do taarab, 93 anos, canta Beru

Kwa Heri
Maria